De Pueblos Indígenas en Brasil
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PF faz reforço e índios ampliam bloqueio
04/04/2008
Autor: Andrezza Trajano
Fonte: Folha de Boa Vista
O clima continua tenso na Raposa Serra do Sol. Com a chegada de mais policiais federais nesta quinta-feira, o efetivo da Polícia Federal para atuar na Upatakon 3 já é calculado em 400 homens. A PF também recebeu esta semana carros blindados para atuar na operação.
Além das pontes que foram queimadas e bloqueadas desde o final de semana, dificultando o acesso à região, outras formas de bloqueios foram realizadas ontem, impedindo o acesso terrestre à Vila Surumu, porta de entrada para a terra indígena Raposa Serra do Sol.
Nesta quinta-feira o rio Uraricoera, que cerca Surumu, também foi ocupado pelos manifestantes que são favoráveis à permanência de produtores de arroz na reserva. Com uma cavalaria montada, eles fazem inspeções ao redor do rio, de forma a impedir o acesso fluvial à região. A única balsa que faz o transporte para o local foi retirada pelos manifestantes.
As pistas de pouso de aeronaves também foram bloqueadas nesta quinta-feira. Diversos tambores foram colocados em pistas particulares e também na pista principal do Surumu, fechando por completo o acesso à região.
Ontem 40 índios macuxi da vila do Contão, localizada a 25 quilômetros do Surumu, se uniram aos manifestantes que apóiam os produtores de arroz. A expectativa agora é pela chegada de 300 índios também macuxi, da Comunidade do Flechal.
"Aqui só entra quem nós queremos. Vamos continuar lutando por esta terra que é nossa. Já temos 400 homens prontos para guerrear e temos muitos outros para chegar", disse o presidente da Associação dos Moradores do Distrito de Surumu, José Brasão.
Além das pontes que foram queimadas e bloqueadas desde o final de semana, dificultando o acesso à região, outras formas de bloqueios foram realizadas ontem, impedindo o acesso terrestre à Vila Surumu, porta de entrada para a terra indígena Raposa Serra do Sol.
Nesta quinta-feira o rio Uraricoera, que cerca Surumu, também foi ocupado pelos manifestantes que são favoráveis à permanência de produtores de arroz na reserva. Com uma cavalaria montada, eles fazem inspeções ao redor do rio, de forma a impedir o acesso fluvial à região. A única balsa que faz o transporte para o local foi retirada pelos manifestantes.
As pistas de pouso de aeronaves também foram bloqueadas nesta quinta-feira. Diversos tambores foram colocados em pistas particulares e também na pista principal do Surumu, fechando por completo o acesso à região.
Ontem 40 índios macuxi da vila do Contão, localizada a 25 quilômetros do Surumu, se uniram aos manifestantes que apóiam os produtores de arroz. A expectativa agora é pela chegada de 300 índios também macuxi, da Comunidade do Flechal.
"Aqui só entra quem nós queremos. Vamos continuar lutando por esta terra que é nossa. Já temos 400 homens prontos para guerrear e temos muitos outros para chegar", disse o presidente da Associação dos Moradores do Distrito de Surumu, José Brasão.
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