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RAPOSA SERRA DO SOL - Deputado critica decisão de Lula em criar grupo informal
16/04/2008
Autor: Carvílio Pires
Fonte: Folha de Boa Vista
Ao saber da decisão do presidente Lula da Silva (PT) de criar um grupo informal para acompanhar fatos que envolvem a reserva indígena Raposa Serra do Sol, o deputado federal Márcio Junqueira (DEM) criticou a iniciativa. Para o parlamentar, o presidente adota uma posição perigosa no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para decidir a questão.
Na avaliação do democrata, o presidente demonstra que desconhece os problemas da Amazônia e especificamente os de Roraima. Para ele, o STF vai analisar a questão baseado em documentos oriundos de variadas correntes. Por exemplo, a posição de católicos e evangélicos, dos militares e de antropólogos, desembocando em decisão favorável ao país, e não em defesa de grupos.
Conforme Junqueira, o presidente criou um grupo de trabalho para "discutir o indiscutível". "Esta é mais uma aberração que a liderança maior deste país tenta impor à sociedade nacional com argumentos vazios ou apaixonados. O presidente já criou grupos de trabalho para discutir a questão fundiária. De nenhum surgiu algo que se materializasse. Agora cria um possivelmente para expressar a vontade do governo e servir de pressão junto ao STF e a comunidade nacional".
O deputado chama atenção para o dinheiro gasto com a operação de retirada de não-índios da Raposa Serra do Sol. Argumenta a compra de 50 pick-ups Mitsubishi novas, enquanto o Exército anda em camionetas fabricadas em 1980. Adquiriram armamentos contra distúrbios que não deverão ser usados, porque não existe confronto com marginais, e sim trabalhadores.
"Mesmo com a operação suspensa, agentes da Polícia Federal recebem altas diárias quase para nada fazer. Enquanto isso, militares destacados em regiões inóspitas ganham um soldo minúsculo. Eu vou questionar os valores gastos e a necessidade dessa mobilização. Os não-índios já declararam que vão cumprir a decisão do Supremo, portanto manter 400 homens em Roraima pagando alimentação e diária, sem contar outros gastos me parece despropósito e desperdício de recursos públicos", avaliou Márcio Junqueira.
Na avaliação do democrata, o presidente demonstra que desconhece os problemas da Amazônia e especificamente os de Roraima. Para ele, o STF vai analisar a questão baseado em documentos oriundos de variadas correntes. Por exemplo, a posição de católicos e evangélicos, dos militares e de antropólogos, desembocando em decisão favorável ao país, e não em defesa de grupos.
Conforme Junqueira, o presidente criou um grupo de trabalho para "discutir o indiscutível". "Esta é mais uma aberração que a liderança maior deste país tenta impor à sociedade nacional com argumentos vazios ou apaixonados. O presidente já criou grupos de trabalho para discutir a questão fundiária. De nenhum surgiu algo que se materializasse. Agora cria um possivelmente para expressar a vontade do governo e servir de pressão junto ao STF e a comunidade nacional".
O deputado chama atenção para o dinheiro gasto com a operação de retirada de não-índios da Raposa Serra do Sol. Argumenta a compra de 50 pick-ups Mitsubishi novas, enquanto o Exército anda em camionetas fabricadas em 1980. Adquiriram armamentos contra distúrbios que não deverão ser usados, porque não existe confronto com marginais, e sim trabalhadores.
"Mesmo com a operação suspensa, agentes da Polícia Federal recebem altas diárias quase para nada fazer. Enquanto isso, militares destacados em regiões inóspitas ganham um soldo minúsculo. Eu vou questionar os valores gastos e a necessidade dessa mobilização. Os não-índios já declararam que vão cumprir a decisão do Supremo, portanto manter 400 homens em Roraima pagando alimentação e diária, sem contar outros gastos me parece despropósito e desperdício de recursos públicos", avaliou Márcio Junqueira.
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