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Lula: governo vai dialogar com STF sobre reserva
18/04/2008
Autor: Jeferson Ribeiro
Fonte: Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nessa tarde com a Comissão Nacional de Política Indigenista, que reúne lideranças indígenas de todo País, e prometeu que o governo e ele próprio conversarão com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para convencer a corte a manter a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol.
Na semana passada, o STF concedeu liminar ao Estado de Roraima e proibiu a retirada de um grupo de arrozeiros que ainda permanece na reserva. Uma operação da Polícia Federal com ajuda da Força Nacional de Segurança teve que ser interrompida por conta da decisão judicial. A liminar acirrou o ânimo dos índios que ameaçam expulsar os arrozeiros da sua terra. O relator do processo no STF, ministro Carlos Ayres Britto, estima que uma decisão final leve cerca de 60 dias para ser anunciada.
Segundo os índios, o presidente não fez nenhum comentário sobre a posição contrária à demarcação contínua do Comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Os índios exortaram ao presidente que não criam dificuldades para o trabalho dos militares na defesa das fronteiras brasileiras, mas Lula não se manifestou sobre o general.
O cacique da tribo Macuxi, Jacir José de Souza, disse que os índios confiam na palavra do presidente de que o decreto da demarcação contínua será mantido. "Ele falou que vai garantir a demarcação e nós confiamos nele", disse.
Souza reclamou ainda dos arrozeiros, que, segundo ele, estão contando mentiras e confundindo as pessoas. "Os arrozeiros estão mentindo e dizendo que têm índios contra a demarcação contínua. Isso é mentira", disse o cacique que vive na reserva Raposa Serra do Sol.
O presidente reclamou aos ministros presentes que o governo não está cumprindo as promessas que faz aos índios. Ele pediu que as verbas destinadas para as comunidades sejam aplicadas com mais eficácia.
Além do presidente, participaram os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, da Educação, Fernando Haddad, e representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria-Geral da Presidência.
Na semana passada, o STF concedeu liminar ao Estado de Roraima e proibiu a retirada de um grupo de arrozeiros que ainda permanece na reserva. Uma operação da Polícia Federal com ajuda da Força Nacional de Segurança teve que ser interrompida por conta da decisão judicial. A liminar acirrou o ânimo dos índios que ameaçam expulsar os arrozeiros da sua terra. O relator do processo no STF, ministro Carlos Ayres Britto, estima que uma decisão final leve cerca de 60 dias para ser anunciada.
Segundo os índios, o presidente não fez nenhum comentário sobre a posição contrária à demarcação contínua do Comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Os índios exortaram ao presidente que não criam dificuldades para o trabalho dos militares na defesa das fronteiras brasileiras, mas Lula não se manifestou sobre o general.
O cacique da tribo Macuxi, Jacir José de Souza, disse que os índios confiam na palavra do presidente de que o decreto da demarcação contínua será mantido. "Ele falou que vai garantir a demarcação e nós confiamos nele", disse.
Souza reclamou ainda dos arrozeiros, que, segundo ele, estão contando mentiras e confundindo as pessoas. "Os arrozeiros estão mentindo e dizendo que têm índios contra a demarcação contínua. Isso é mentira", disse o cacique que vive na reserva Raposa Serra do Sol.
O presidente reclamou aos ministros presentes que o governo não está cumprindo as promessas que faz aos índios. Ele pediu que as verbas destinadas para as comunidades sejam aplicadas com mais eficácia.
Além do presidente, participaram os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, da Educação, Fernando Haddad, e representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria-Geral da Presidência.
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