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Chefe-de-gabinete da cidade de Pacaraima é presa pela PF
25/04/2008
Fonte: FSP, Brasil, p. A11
Chefe-de-gabinete da cidade de Pacaraima é presa pela PF
Colaboração para a agência Folha, em Boa Vista
A Polícia Federal prendeu ontem a chefe-de-gabinete da Prefeitura de Pacaraima, em Roraima, a índia macuxi Erotéia da Silva Mota, 34. Ela foi presa em flagrante por posse irregular de munição de uso restrito das polícias.
Téia Mota, como é conhecida, foi presa durante as investigações da Operação Tempestade na Savana, deflagrada ontem pela PF.
Ela e seu namorado, Airton Vieira de Souza, são investigados pela participação nos danos causados aos postos da PF e da Receita Federal em Pacaraima durante uma manifestação contrária à retirada de moradores não-índios da terra indígena Raposa/Serra do Sol, ocorrida no início do mês. À época, Téia Mota disse à Folha que usava um cinto-bomba e que estava disposta a explodi-lo.
"Pedimos à Justiça a autorização para busca e apreensão em locais que eles estariam utilizando para fabricação, ocultação e guarda de materiais explosivos e outros apetrechos que fossem similares aos utilizados na manifestação", disse Renato Pagotto, delegado da PF.
Foram encontrados na casa dela, munições .40. A operação da PF continuará até o fim do inquérito policial.
A advogada de Téia, Jucelaine Prym, afirmou que foi encontrado só um projétil de calibre .40 na casa da acusada, que pertence ao ex-marido dela, um oficial da PM.
Após interrogatório na PF, Téia foi levada à Cadeia Pública Feminina de Boa Vista.
(Andrezza Trajano)
FSP, 25/04/2008, Brasil, p. A11
Colaboração para a agência Folha, em Boa Vista
A Polícia Federal prendeu ontem a chefe-de-gabinete da Prefeitura de Pacaraima, em Roraima, a índia macuxi Erotéia da Silva Mota, 34. Ela foi presa em flagrante por posse irregular de munição de uso restrito das polícias.
Téia Mota, como é conhecida, foi presa durante as investigações da Operação Tempestade na Savana, deflagrada ontem pela PF.
Ela e seu namorado, Airton Vieira de Souza, são investigados pela participação nos danos causados aos postos da PF e da Receita Federal em Pacaraima durante uma manifestação contrária à retirada de moradores não-índios da terra indígena Raposa/Serra do Sol, ocorrida no início do mês. À época, Téia Mota disse à Folha que usava um cinto-bomba e que estava disposta a explodi-lo.
"Pedimos à Justiça a autorização para busca e apreensão em locais que eles estariam utilizando para fabricação, ocultação e guarda de materiais explosivos e outros apetrechos que fossem similares aos utilizados na manifestação", disse Renato Pagotto, delegado da PF.
Foram encontrados na casa dela, munições .40. A operação da PF continuará até o fim do inquérito policial.
A advogada de Téia, Jucelaine Prym, afirmou que foi encontrado só um projétil de calibre .40 na casa da acusada, que pertence ao ex-marido dela, um oficial da PM.
Após interrogatório na PF, Téia foi levada à Cadeia Pública Feminina de Boa Vista.
(Andrezza Trajano)
FSP, 25/04/2008, Brasil, p. A11
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