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É retrocesso Supremo mudar reserva, diz índio
01/05/2008
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
É retrocesso Supremo mudar reserva, diz índio
Da sucursal de Brasília
De terno e gravata em busca de audiências com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o líder indígena macuxi Dionito de Souza disse ontem que, se a Justiça rever a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima, não existe mais lei no país.
"Foi o próprio Supremo que determinou a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol em área contínua. Se ele voltar atrás, então não existe lei aqui no Brasil, é tudo retrocesso", afirmou Dionito, que é coordenador do CIR (Conselho Indígena de Roraima).
A Folha publicou ontem que o STF tende a modificar a demarcação contínua da reserva, criando "ilhas" na área para permitir a permanência de arrozeiros.
Dionito defende a demarcação contínua com base em "dados da economia" da reserva. A área, segundo ele, tem 35 mil cabeças de gado e as 194 aldeias querem aumentar o rebanho.
"Por ano, vendemos 3.000 bezerros. Produzimos 50 toneladas de milho e 50 de feijão", afirmou ele. "Estamos defendendo o nosso país e querendo o desenvolvimento", disse o líder indígena.
FSP, 01/05/2008, Brasil, p. A10
Da sucursal de Brasília
De terno e gravata em busca de audiências com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o líder indígena macuxi Dionito de Souza disse ontem que, se a Justiça rever a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima, não existe mais lei no país.
"Foi o próprio Supremo que determinou a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol em área contínua. Se ele voltar atrás, então não existe lei aqui no Brasil, é tudo retrocesso", afirmou Dionito, que é coordenador do CIR (Conselho Indígena de Roraima).
A Folha publicou ontem que o STF tende a modificar a demarcação contínua da reserva, criando "ilhas" na área para permitir a permanência de arrozeiros.
Dionito defende a demarcação contínua com base em "dados da economia" da reserva. A área, segundo ele, tem 35 mil cabeças de gado e as 194 aldeias querem aumentar o rebanho.
"Por ano, vendemos 3.000 bezerros. Produzimos 50 toneladas de milho e 50 de feijão", afirmou ele. "Estamos defendendo o nosso país e querendo o desenvolvimento", disse o líder indígena.
FSP, 01/05/2008, Brasil, p. A10
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