De Pueblos Indígenas en Brasil
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Novo espaço reúne em Manaus marcas coletivas de comunidades e artesãos da Amazônia
24/04/2008
Fonte: ISA - http://pib.socioambiental.org
Inaugurada na última sexta-feira, a GaleriAmazônica já reúne uma coleção de objetos vindos de várias localidades da região. A idéia é que o novo espaço possa mostrar e incentivar a venda desses produtos e a representação de associações, comunidades e artistas da Amazônia e de fora dela.
Recém-inaugurada, a GaleriAmazônica reúne um conjunto de marcas coletivas. Entre elas, destacam- se: Arte Waimiri Atroari, com diversas peças produzidas de forma tradicional, como as cestarias e a pulseira de arumã usada pelos arqueiros; ArteBaniwa e suas milenares cestarias de arumã feitas pelos índios Baniwa no Alto Rio Negro; Tucum'Arte, com as cestarias da fibra da palmeira do Tucumã, feitas pelos ribeirinhos da comunidade de Ouriximiná na Bacia do Rio Tapajós, no Pará; Nov`Arte, que comercializa esculturas feitas de madeira descartada pela indústria naval de Novo Airão (AM); o Kumurô, milenar banco da sabedoria dos índios Tukano; Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (Oela), que produz instrumentos musicais com madeira certificada pelo Forest Stewardship Council (FSC) e Associação Indígena de Barcelos (Asiba), que organiza artesãos indígenas de diversas etnias do Baixo Rio Negro que produzem peças com fibra da piaçava como cestarias, acessórios (brincos) e outros ornamentos.
Além disso, estão em exibição peças de grupos de artesãos de diversas partes da Amazônia, publicações do ISA e de outras organizações que trabalham na região. Leia mais.
Iniciativa do ISA que ganhou forma e força na parceria com a Associação Comunidade Waimiri-Atroari, a galeria tem um importante diferencial. Trata-se da adequação do modelo de negócios à realidade local. Ao trabalhar com fornecedores de diversas regiões, a galeria não tem portfólio fixo, porque as peças mudam a cada temporada, levando em conta não apenas os calendários político-culturais dos grupos que as produzem, mas também a disponibilidade dos recursos naturais utilizados, respeitando a capacidade de recomposição da natureza e não impactando o modo de vida desse artistas.
Os objetos em exposição podem ser encomendados e os revendedores interessados poderão conhecê-los e colocar em seus estabelecimentos um pouco da diversidade socioambiental da região, comprando de grupos e comunidades até aqui marginalizados em relação ao mercado.
A galeria está localizada à Rua Costa Azevedo, 272, térreo, no Largo do Teatro Amazonas, em Manaus. Seu horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 9h às 21h.
Para saber mais: www.galeriamazonica.com.br
http://pib.socioambiental.org/pt/noticias?id=55383
Recém-inaugurada, a GaleriAmazônica reúne um conjunto de marcas coletivas. Entre elas, destacam- se: Arte Waimiri Atroari, com diversas peças produzidas de forma tradicional, como as cestarias e a pulseira de arumã usada pelos arqueiros; ArteBaniwa e suas milenares cestarias de arumã feitas pelos índios Baniwa no Alto Rio Negro; Tucum'Arte, com as cestarias da fibra da palmeira do Tucumã, feitas pelos ribeirinhos da comunidade de Ouriximiná na Bacia do Rio Tapajós, no Pará; Nov`Arte, que comercializa esculturas feitas de madeira descartada pela indústria naval de Novo Airão (AM); o Kumurô, milenar banco da sabedoria dos índios Tukano; Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (Oela), que produz instrumentos musicais com madeira certificada pelo Forest Stewardship Council (FSC) e Associação Indígena de Barcelos (Asiba), que organiza artesãos indígenas de diversas etnias do Baixo Rio Negro que produzem peças com fibra da piaçava como cestarias, acessórios (brincos) e outros ornamentos.
Além disso, estão em exibição peças de grupos de artesãos de diversas partes da Amazônia, publicações do ISA e de outras organizações que trabalham na região. Leia mais.
Iniciativa do ISA que ganhou forma e força na parceria com a Associação Comunidade Waimiri-Atroari, a galeria tem um importante diferencial. Trata-se da adequação do modelo de negócios à realidade local. Ao trabalhar com fornecedores de diversas regiões, a galeria não tem portfólio fixo, porque as peças mudam a cada temporada, levando em conta não apenas os calendários político-culturais dos grupos que as produzem, mas também a disponibilidade dos recursos naturais utilizados, respeitando a capacidade de recomposição da natureza e não impactando o modo de vida desse artistas.
Os objetos em exposição podem ser encomendados e os revendedores interessados poderão conhecê-los e colocar em seus estabelecimentos um pouco da diversidade socioambiental da região, comprando de grupos e comunidades até aqui marginalizados em relação ao mercado.
A galeria está localizada à Rua Costa Azevedo, 272, térreo, no Largo do Teatro Amazonas, em Manaus. Seu horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 9h às 21h.
Para saber mais: www.galeriamazonica.com.br
http://pib.socioambiental.org/pt/noticias?id=55383
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