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Líder arrozeiro diz que tiros contra índios foram revide a flechadas
05/05/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Brasília - O líder dos arrozeiros de Roraima, Paulo César Quartiero, disse hoje (5) em entrevista à Agência Brasil que seus funcionários dispararam tiros contra índios em defesa a uma tentativa de invasão à fazenda Depósito, de sua propriedade, que fica dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
"De 50 a 100 índios invadiram a fazenda e meu pessoal foi pedir para que se retirassem. Eles chegaram atirando flechas e aí houve o confronto", alegou Quartiero. "Também estamos com seis feridos em Pacaraima [município vizinho à reserva, onde Quartiero é prefeito]", acrescentou.
Hoje (5), o Conselho Indígena de Roraima (CIR) divulgou nota informando que dez índios da reserva teriam sido baleados por "jagunços do líder dos arrozeiros Paulo César Quartiero".
O arrozeiro disse que os índios aproveitaram a desmobilização de seu grupo após a suspensão da Operação Upatakon 3, que visava retirar os não-índios da reserva. Ele afirmou que aguarda uma manifestação favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a permanência dos produtores na área, mas garantiu que não aceitará agressões: "Com certeza nós vamos nos defender".
Quartiero defende que a manutenção da ordem e da paz social na reserva seja feita pelo Exército brasileiro, pois vê ressalvas no trabalho da Polícia Federal na região.
"A PF está comprometida porque é parcial e só enxerga o lado dos índios. É uma polícia política, que protege o interesse do rei", afirmou.
"De 50 a 100 índios invadiram a fazenda e meu pessoal foi pedir para que se retirassem. Eles chegaram atirando flechas e aí houve o confronto", alegou Quartiero. "Também estamos com seis feridos em Pacaraima [município vizinho à reserva, onde Quartiero é prefeito]", acrescentou.
Hoje (5), o Conselho Indígena de Roraima (CIR) divulgou nota informando que dez índios da reserva teriam sido baleados por "jagunços do líder dos arrozeiros Paulo César Quartiero".
O arrozeiro disse que os índios aproveitaram a desmobilização de seu grupo após a suspensão da Operação Upatakon 3, que visava retirar os não-índios da reserva. Ele afirmou que aguarda uma manifestação favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a permanência dos produtores na área, mas garantiu que não aceitará agressões: "Com certeza nós vamos nos defender".
Quartiero defende que a manutenção da ordem e da paz social na reserva seja feita pelo Exército brasileiro, pois vê ressalvas no trabalho da Polícia Federal na região.
"A PF está comprometida porque é parcial e só enxerga o lado dos índios. É uma polícia política, que protege o interesse do rei", afirmou.
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