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Mulher de Quartiero diz que marido desbravou Roraima e não é criminoso
12/05/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Boa Vista - Presente a uma manifestação de índias aliadas aos produtores de arroz - protesto espontâneo, segundo elas - contra a atuação da Polícia Federal na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, a roraimense Erecina Quartiero, de 43 anos, casada com o líder dos arrozeiros, Paulo César Quartiero, disse que o marido ajudou a desenvolver o estado de Roraima e não merece estar preso.
"Quando o Paulo chegou aqui, Roraima era pequena, e quem nos conhece sabe que só trabalhamos e geramos emprego. Me sinto bastante injustiçada, porque estão fazendo terrorismo com a gente", afirmou Erecina.
Também estão presos em Brasília o filho de Erecina, Renato Quartiero, de 23 anos, e funcionários da fazenda Depósito, localizada na reserva indígena. Assim como Paulo César Quartiero, eles foram detidos no dia 6 deste mês, depois que empregados da propriedade balearam dez índios que construíam barracas no local, no início da semana passada. A Polícia Federal encontrou na fazenda armas sem autorização de porte e artefatos explosivos.
"Meu filho sempre acompanhou o pai no trabalho, na lavoura, é um menino de 23 anos e hoje é considerado bandido. Agora estão presos, sem contato com ninguém", reclamou Erecina.
Conhecedora do temperamento do marido, a esposa de Quartiero disse que já tentou, em vão, fazer com que ele "fale menos". Erecina ressaltou, entretanto, que isso a faz admirar o caráter do companheiro: "Às vezes, a gente comenta, orienta, com medo da reação que pode ter, mas ele é o que a gente conhece. Não tem medo de dizer e é firme nas posições. Pedir é o mesmo que nada. A gente tenta, mas é muito difícil."
Ela disse que tem certeza de que haverá festa quando o marido para casa, se conseguir a liberdade provisória. Paulo César Quartiero é prefeito de Pacaraima, município situado na região nordeste de Roraima, na fronteira com a Venezuela.
"Quando o Paulo chegou aqui, Roraima era pequena, e quem nos conhece sabe que só trabalhamos e geramos emprego. Me sinto bastante injustiçada, porque estão fazendo terrorismo com a gente", afirmou Erecina.
Também estão presos em Brasília o filho de Erecina, Renato Quartiero, de 23 anos, e funcionários da fazenda Depósito, localizada na reserva indígena. Assim como Paulo César Quartiero, eles foram detidos no dia 6 deste mês, depois que empregados da propriedade balearam dez índios que construíam barracas no local, no início da semana passada. A Polícia Federal encontrou na fazenda armas sem autorização de porte e artefatos explosivos.
"Meu filho sempre acompanhou o pai no trabalho, na lavoura, é um menino de 23 anos e hoje é considerado bandido. Agora estão presos, sem contato com ninguém", reclamou Erecina.
Conhecedora do temperamento do marido, a esposa de Quartiero disse que já tentou, em vão, fazer com que ele "fale menos". Erecina ressaltou, entretanto, que isso a faz admirar o caráter do companheiro: "Às vezes, a gente comenta, orienta, com medo da reação que pode ter, mas ele é o que a gente conhece. Não tem medo de dizer e é firme nas posições. Pedir é o mesmo que nada. A gente tenta, mas é muito difícil."
Ela disse que tem certeza de que haverá festa quando o marido para casa, se conseguir a liberdade provisória. Paulo César Quartiero é prefeito de Pacaraima, município situado na região nordeste de Roraima, na fronteira com a Venezuela.
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