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Quartiero recebido com festa após prisão
17/05/2008
Autor: Cyneida Correa
Fonte: Folha de Boa Vista
Fogos de artifício e carreata aguardavam a chegada de Paulo César Quartiero no desembarque do Aeroporto Internacional de Boa Vista, depois de nove dias preso na carceragem da Polícia Federal, em Brasília. O líder dos arrozeiros e prefeito de Pacaraima estava preso sob acusação de posse de artefato explosivo e de formação de quadrilha.
Centenas de pessoas organizaram faixas e cartazes e distribuíram bandeiras do Brasil pelos presentes. Junto às faixas e cartazes, a esposa e a filha do rizicultor colaboravam na organização da recepção. "Está todo mundo ansioso, contente. Eu sempre acreditei que ele seria solto", disse a esposa do rizicultor, Erecina Quartiero
Para evitar problemas com invasão na pista, a segurança do aeroporto foi reforçada com a Polícia da Aeronáutica, inclusive com policiais e cães na sala de desembarque.
O agricultor circulou em carro aberto pelas ruas de Boa Vista levando uma bandeira do Brasil. A carreata saiu do aeroporto, percorreu os bairros e terminou na Praça do Centro Cívico, onde houve ato em desagravo à prisão de Quartiero. Vários tratores e caminhões de arroz acompanharam Quartiero pelas ruas da cidade.
Na sede da Superintendência da Polícia Federal a tropa de choque e a Força Nacional de Segurança fazem a guarda do local e aguardavam a passagem da carreata pelo local.
Quartiero atendeu a imprensa no saguão do aeroporto. "Estou feliz de voltar para casa, rever os amigos e voltar a trabalhar. Fui um preso político e estou sendo perseguido pelo governo, mas volto para Pacaraima com disposição para trabalhar e para a luta", afirmou.
Ao ser questionado se não tem medo de ser preso pela terceira vez, Quartiero sorriu e disse: "Vou continuar a lutar. Não posso evitar meu destino, se for preso novamente paciência. Mas vamos vencer, tenho certeza".
Índios vêm das malocas recepcionar rizicultor
O grupo de indígenas da etnia Macuxi veio das malocas da Raposa Serra do Sol recepcionar o líder dos arrozeiros Paulo Quartiero. Com faixas e cartazes, vários indígenas aproveitaram para, com tinta guache, pintar nos rostos das crianças com pinturas de guerra.
O vermelho e o preto usados nos adultos, são as cores do sangue dos nossos inimigos. O verde e o branco nas crianças são a esperança que temos do fim desse conflito, disse Isabela Pereira, 22 anos, que veio da maloca Santa Rita.
Ela trouxe a filha Elaine de apenas 5 anos, que estava aguardando a chegada de Quartiero com uma bandeira do Brasil. As duas chegaram de Toyota com a rizicultora Isabel Itikawa.
"Não importa a distância que tivemos que percorrer e nem a dificuldade. Nosso prefeito estava preso e foi solto. Não temos medo", contou toda empolgada. A criança estava com vestes indígenas que a mãe disse que fez especialmente para a ocasião.
Autoridades e entidades prestigiam rizicultor
Também era grande o número de populares e autoridades que aguardavam a chegada do rizicultor no aeroporto, entre eles representantes da Associação Comercial e Industrial de Roraima (Acir), Federação Comercial e Industrial de Roraima (Facir), Sindicato dos Taxistas, Sindicato dos Madeireiros, Cooperativa de Pecuaristas, produtores de arroz, índios ligados à Sodiur e vários políticos.
O Lula insiste em não reconhecer Roraima como Estado da nação. Não nascemos de joelho e exigimos respeito, disse José Luis Zago, presidente da cooperativa de pecuaristas.
Estamos sendo levados à convulsão social. O [presidente] Lula está provocando Apartheid em Roraima, disse Derval Furtado, presidente da Associação Comercial de Roraima.
Centenas de pessoas organizaram faixas e cartazes e distribuíram bandeiras do Brasil pelos presentes. Junto às faixas e cartazes, a esposa e a filha do rizicultor colaboravam na organização da recepção. "Está todo mundo ansioso, contente. Eu sempre acreditei que ele seria solto", disse a esposa do rizicultor, Erecina Quartiero
Para evitar problemas com invasão na pista, a segurança do aeroporto foi reforçada com a Polícia da Aeronáutica, inclusive com policiais e cães na sala de desembarque.
O agricultor circulou em carro aberto pelas ruas de Boa Vista levando uma bandeira do Brasil. A carreata saiu do aeroporto, percorreu os bairros e terminou na Praça do Centro Cívico, onde houve ato em desagravo à prisão de Quartiero. Vários tratores e caminhões de arroz acompanharam Quartiero pelas ruas da cidade.
Na sede da Superintendência da Polícia Federal a tropa de choque e a Força Nacional de Segurança fazem a guarda do local e aguardavam a passagem da carreata pelo local.
Quartiero atendeu a imprensa no saguão do aeroporto. "Estou feliz de voltar para casa, rever os amigos e voltar a trabalhar. Fui um preso político e estou sendo perseguido pelo governo, mas volto para Pacaraima com disposição para trabalhar e para a luta", afirmou.
Ao ser questionado se não tem medo de ser preso pela terceira vez, Quartiero sorriu e disse: "Vou continuar a lutar. Não posso evitar meu destino, se for preso novamente paciência. Mas vamos vencer, tenho certeza".
Índios vêm das malocas recepcionar rizicultor
O grupo de indígenas da etnia Macuxi veio das malocas da Raposa Serra do Sol recepcionar o líder dos arrozeiros Paulo Quartiero. Com faixas e cartazes, vários indígenas aproveitaram para, com tinta guache, pintar nos rostos das crianças com pinturas de guerra.
O vermelho e o preto usados nos adultos, são as cores do sangue dos nossos inimigos. O verde e o branco nas crianças são a esperança que temos do fim desse conflito, disse Isabela Pereira, 22 anos, que veio da maloca Santa Rita.
Ela trouxe a filha Elaine de apenas 5 anos, que estava aguardando a chegada de Quartiero com uma bandeira do Brasil. As duas chegaram de Toyota com a rizicultora Isabel Itikawa.
"Não importa a distância que tivemos que percorrer e nem a dificuldade. Nosso prefeito estava preso e foi solto. Não temos medo", contou toda empolgada. A criança estava com vestes indígenas que a mãe disse que fez especialmente para a ocasião.
Autoridades e entidades prestigiam rizicultor
Também era grande o número de populares e autoridades que aguardavam a chegada do rizicultor no aeroporto, entre eles representantes da Associação Comercial e Industrial de Roraima (Acir), Federação Comercial e Industrial de Roraima (Facir), Sindicato dos Taxistas, Sindicato dos Madeireiros, Cooperativa de Pecuaristas, produtores de arroz, índios ligados à Sodiur e vários políticos.
O Lula insiste em não reconhecer Roraima como Estado da nação. Não nascemos de joelho e exigimos respeito, disse José Luis Zago, presidente da cooperativa de pecuaristas.
Estamos sendo levados à convulsão social. O [presidente] Lula está provocando Apartheid em Roraima, disse Derval Furtado, presidente da Associação Comercial de Roraima.
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