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Engenheiro da Eletrobrás é agredido em evento
20/05/2008
Fonte: Terra Notícias
O engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, coordenador dos estudos de Belo Monte, foi ferido nesta tarde, durante um evento em Altamira, no Pará. A atividade foi organizada pela Arquidiocese de Altamira, Instituto Sócio Ambiental (ISA) e por várias outras organizações não governamentais. Ele teria sido agredido por índios da etnia Caiapó.
De acordo com a Eletrobrás, o engenheiro teve atendimento médico. Ele foi convidado pelos organizadores do evento para apresentar estudos sobre aproveitamento hidrelétrico da Usina de Belo Monte. Em nota, a Diretoria Executiva da Eletrobrás afirma que "manifesta sua indignação diante do ocorrido e afirma que tomará todas as providências necessárias para que os responsáveis pela agressão sejam punidos".
O procurador federal Felício Pontes Júnior, que participou do encontro, disse que a agressão ao técnico da Eletrobrás "é um sinal que os índios vão resistir, fisicamente se preciso, contra o barramento do Rio Xingu".
O procurador ressaltou que os índios que serão afetados pela construção da Usina de Belo Monte ainda não foram ouvidos pelo poder público. "O projeto está caminhando sem que eles tenham sido ouvidos, e a Constituição Federal fala que eles têm que ser obrigatoriamente ouvidos", alertou.
A coordenadora do encontro Xingu Vivo, Antônia Martins, também considera que o diálogo entre o governo e as comunidades locais, os ribeirinhos e os índios, foi deficiente.
Segundo a organizadora do evento, o grande número de movimentos sociais e comunidades tradicionais representadas no encontro são uma demonstração do descontentamento da sociedade local com os projetos hidrelétricos.
"Esse evento é uma demonstração de que o povo da transamazônica e do Xingu não querem Belo Monte, não querem essas barragens", avaliou Antônia Martins.
Antônia Martins disse que as comunidades suspeitam das informações sobre a construção da usina, porque "a interlocução que está sendo feita pela Eletrobrás vem das consultorias pagas pelas grandes empresas, como a Camargo-Corrêa e Andrade-Gutierrez", interessadas nas obras, declarou.
De acordo com a Eletrobrás, o engenheiro teve atendimento médico. Ele foi convidado pelos organizadores do evento para apresentar estudos sobre aproveitamento hidrelétrico da Usina de Belo Monte. Em nota, a Diretoria Executiva da Eletrobrás afirma que "manifesta sua indignação diante do ocorrido e afirma que tomará todas as providências necessárias para que os responsáveis pela agressão sejam punidos".
O procurador federal Felício Pontes Júnior, que participou do encontro, disse que a agressão ao técnico da Eletrobrás "é um sinal que os índios vão resistir, fisicamente se preciso, contra o barramento do Rio Xingu".
O procurador ressaltou que os índios que serão afetados pela construção da Usina de Belo Monte ainda não foram ouvidos pelo poder público. "O projeto está caminhando sem que eles tenham sido ouvidos, e a Constituição Federal fala que eles têm que ser obrigatoriamente ouvidos", alertou.
A coordenadora do encontro Xingu Vivo, Antônia Martins, também considera que o diálogo entre o governo e as comunidades locais, os ribeirinhos e os índios, foi deficiente.
Segundo a organizadora do evento, o grande número de movimentos sociais e comunidades tradicionais representadas no encontro são uma demonstração do descontentamento da sociedade local com os projetos hidrelétricos.
"Esse evento é uma demonstração de que o povo da transamazônica e do Xingu não querem Belo Monte, não querem essas barragens", avaliou Antônia Martins.
Antônia Martins disse que as comunidades suspeitam das informações sobre a construção da usina, porque "a interlocução que está sendo feita pela Eletrobrás vem das consultorias pagas pelas grandes empresas, como a Camargo-Corrêa e Andrade-Gutierrez", interessadas nas obras, declarou.
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