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Funai pode deflagrar ação para demarcar terras guarani
15/07/2008
Autor: Ângela Kempfer/Adriano Hany
Fonte: HOME PAGE CAMPO GRANDE NEWS
O governo federal pode publicar seis portarias que deflagram o maior levantamfento antropológico realizado em Mato Grosso do Sul de uma sóvez, para demarcação de terras indígenas. No dia 10 de julho, a Funai fechou o teor do documento, determinando a criação de grupos técnicos para primeira etapa de trabalho necessário para identificar áreas
tradicionais do povo guarani. O estudo pode ocorrer em 26 municípios do Estado (veja mapa abaixo), que juntos correspondem a quase 1/3 do território sul-matogrossense. Municípios ficam na região sul do Estado, principal ponto de conflito por terra. A "força-tarefa" deve passar por Dourados, Douradina, Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Laguna Carapã, Ponta Porã, Juti, Iguatemi, Coronel Sapucaia, Antônio João, Fátima do Sul, Vicentina, Naviraí, Tacuru, Rio Brillhante, Maracaju, Mundo Novo, Sete Quedas, Paranhos, Japorã, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Bonito e Jardim.
Na maioria, locais já conhecidos por conflitos entre fazendeiros e indígenas, região de "reconhecido confinamento" da etnia guarani e reivindicada pelos índios. A investigação em campo deve durar entre 13 e 73 dias, dependendo da área investigada. O grupo técnico terá oito meses para apresentar relatório com os resultados, a partir da finalização do
levantamento nos locais, indicando onde estão e qual o tamanho do território que pertencia tradicionalmente aos índios e, portando, estão passíveis de demarcação. O estudo é classificado como etno-histórico, antropológico e ambiental, e irá ouvir relatos de pessoas que há muito vivem na região, além de procurar vestígios de antepassados, como cemitérios indígenas ou objetos soterrados pelo tempo. Dentre os membros da equipe estão ecólogos, pesquisadores, engenheiros agrônomos, geólogos e historiadores, do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e também profissionais sul-mato-grossense da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). As despesas serão custeadas pelo Programa de Proteção e Promoção dos Povos Indígenas e Ação de Regularização Fundiária de Terras Indígenas.
Reação - Apenas a possibilidade de início do levantamento já provocou reações em Mato Grosso do Sul. Para evitar o
processo a ordem do governo estadual e impedir a publicação das portarias. Hoje, em reunião com o presidente Lula, o próprio André Puccinelli teria pedido a suspensão, dentre outros assuntos que tratou em Brasília, como presidente do Codesul.
tradicionais do povo guarani. O estudo pode ocorrer em 26 municípios do Estado (veja mapa abaixo), que juntos correspondem a quase 1/3 do território sul-matogrossense. Municípios ficam na região sul do Estado, principal ponto de conflito por terra. A "força-tarefa" deve passar por Dourados, Douradina, Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Laguna Carapã, Ponta Porã, Juti, Iguatemi, Coronel Sapucaia, Antônio João, Fátima do Sul, Vicentina, Naviraí, Tacuru, Rio Brillhante, Maracaju, Mundo Novo, Sete Quedas, Paranhos, Japorã, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Bonito e Jardim.
Na maioria, locais já conhecidos por conflitos entre fazendeiros e indígenas, região de "reconhecido confinamento" da etnia guarani e reivindicada pelos índios. A investigação em campo deve durar entre 13 e 73 dias, dependendo da área investigada. O grupo técnico terá oito meses para apresentar relatório com os resultados, a partir da finalização do
levantamento nos locais, indicando onde estão e qual o tamanho do território que pertencia tradicionalmente aos índios e, portando, estão passíveis de demarcação. O estudo é classificado como etno-histórico, antropológico e ambiental, e irá ouvir relatos de pessoas que há muito vivem na região, além de procurar vestígios de antepassados, como cemitérios indígenas ou objetos soterrados pelo tempo. Dentre os membros da equipe estão ecólogos, pesquisadores, engenheiros agrônomos, geólogos e historiadores, do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e também profissionais sul-mato-grossense da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). As despesas serão custeadas pelo Programa de Proteção e Promoção dos Povos Indígenas e Ação de Regularização Fundiária de Terras Indígenas.
Reação - Apenas a possibilidade de início do levantamento já provocou reações em Mato Grosso do Sul. Para evitar o
processo a ordem do governo estadual e impedir a publicação das portarias. Hoje, em reunião com o presidente Lula, o próprio André Puccinelli teria pedido a suspensão, dentre outros assuntos que tratou em Brasília, como presidente do Codesul.
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