De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
À FUNAI
05/09/2002
Fonte: Anaí-Eunápoilis-BA
Adminstração de Eunápolis
> Gabinete da Presidência
> Ministério da Justiça
> 6ª Câmara
> Procuradoria da República - Ilhéus
> Comissão dos Direitos Humanos - Brasília
> Comissão dos Direitos Humanos - Bahia
> Cumuruxatiba, 5 de setembro de 2002
>
> Prezados Senhores,
>
> Venho através deste documento informar e denunciar um ataque prometido
> neste dia, a qualquer hora, à comunidade da Aldeia do Pequi, no
> município do Prado, Bahia.
>
> Esta ameaça é uma ação proveniente do fazendeiro Normando Carvalho,
> proprietário da Fazenda Sonora naquela localidade, acompanhado da
> polícia militar do estado e de um grupo de pistolagem, devido a ação de
> retomada da dita fazenda pela comunidade indígena Pataxó, como forma de
> luta pela garantia da terra em estudo pelo grupo técnico da Funai, sob a
> coordenação da professora Maria do Rosário, e que já vem se estendendo
> por três anos.
>
> Também denunciamos que a Polícia Militar e a Polícia Civil da cidade do
> Prado, sob o comando de William (delegado da Polícia Civil) e Valcim
> Ramos (sargento da Polícia Militar) vêm aliciando as lideranças a
> aceitar propinas e se retirar da área do local retomado. Os dois agentes
> disseram de forma agressiva e em tom de ameaça às lideranças da
> comunidade que se os índios não aceitassem desta forma a partir deste
> dia, 5 de setembro de 2002, o fazendeiro e a polícia estarão atacando os
> índios a qualquer hora. Informamos que na madrugada do dia 05 fomos
> rondados por um grupo de pessoas estranhas à comunidade.
>
> Corremos risco de um conflito e derramamento de sangue a qualquer
> momento, e pedimos providências urgentes, com um expedido de agentes da
> Polícia Federal para a região do Monte Pascoal e região do Cahy, onde se
> localizam as comunidades em conflito, a Aldeia Nova do Monte Pascoal, a
> Aldeia Pequi e a concentração dos índios Pataxó em Cumuruxatiba.
> Joel Bráz Pataxó
> Da Coordenação da Frente de Luta Pataxó
> Gabinete da Presidência
> Ministério da Justiça
> 6ª Câmara
> Procuradoria da República - Ilhéus
> Comissão dos Direitos Humanos - Brasília
> Comissão dos Direitos Humanos - Bahia
> Cumuruxatiba, 5 de setembro de 2002
>
> Prezados Senhores,
>
> Venho através deste documento informar e denunciar um ataque prometido
> neste dia, a qualquer hora, à comunidade da Aldeia do Pequi, no
> município do Prado, Bahia.
>
> Esta ameaça é uma ação proveniente do fazendeiro Normando Carvalho,
> proprietário da Fazenda Sonora naquela localidade, acompanhado da
> polícia militar do estado e de um grupo de pistolagem, devido a ação de
> retomada da dita fazenda pela comunidade indígena Pataxó, como forma de
> luta pela garantia da terra em estudo pelo grupo técnico da Funai, sob a
> coordenação da professora Maria do Rosário, e que já vem se estendendo
> por três anos.
>
> Também denunciamos que a Polícia Militar e a Polícia Civil da cidade do
> Prado, sob o comando de William (delegado da Polícia Civil) e Valcim
> Ramos (sargento da Polícia Militar) vêm aliciando as lideranças a
> aceitar propinas e se retirar da área do local retomado. Os dois agentes
> disseram de forma agressiva e em tom de ameaça às lideranças da
> comunidade que se os índios não aceitassem desta forma a partir deste
> dia, 5 de setembro de 2002, o fazendeiro e a polícia estarão atacando os
> índios a qualquer hora. Informamos que na madrugada do dia 05 fomos
> rondados por um grupo de pessoas estranhas à comunidade.
>
> Corremos risco de um conflito e derramamento de sangue a qualquer
> momento, e pedimos providências urgentes, com um expedido de agentes da
> Polícia Federal para a região do Monte Pascoal e região do Cahy, onde se
> localizam as comunidades em conflito, a Aldeia Nova do Monte Pascoal, a
> Aldeia Pequi e a concentração dos índios Pataxó em Cumuruxatiba.
> Joel Bráz Pataxó
> Da Coordenação da Frente de Luta Pataxó
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