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Ameaça de invasão deixa em alerta produtores
12/08/2008
Autor: Marli Lange
Fonte: Dourados Agora - www.douradosagora.com.br
DOURADOS - A denúncia de uma possível invasão de indígenas em duas fazendas na região de Dourados mobilizou ontem à tarde cerca de 200 produtores rurais. Eles montaram campana para tentar impedir a ocupação das fazendas União e Santa Mônica, na região de Porto Vilma, a cerca de 80 quilômetros de Dourados.
Segundo o presidente substituto do Sindicato Rural, Issao Iguma, os produtores rurais da região souberam que uma invasão estaria sendo organizada pelos indígenas, por isso, montariam acampamentos nos arredores das fazendas.
Issao, que esteve no local, disse que os produtores estão tensos com a possibilidade de que se inicie uma série de invasões nas fazendas que fazem parte dos 26 municípios, previstos pela Fundação Nacional do Índio (Funai), para passarem por estudos antropológicos, podendo futuramente resultar em demarcações.
De acordo com Issao, os produtores vão ficar em vigília na região por tempo indeterminado para evitar ocupação. Alguns produtores chegaram a contratar seguranças para vigiar as terras. "Só o fato das fazendas fazerem parte de municípios, onde estão previsto os estudos antropológicos, já é uma forma de motivar as invasão e é isso que preocupa os produtores", ressalta Issao.
Ontem à tarde a coordenadora da Recovê, Roseli Maria Ruiz, informou que os próprios índios, que são contra invasões, estão ligando para a entidade fazendo denúncias. Ontem, um índio da região de Amambai teria ligado para a entidade revelando que a coordenação do Grupo de Trabalho (GT) estaria fomentando as invasões, caso as portarias da Funai, que autorizam os estudos, fossem impedidas. Ela disse que até agora não tem informações sobre invasão de alguma área.
Segundo ela, por conta da suspensão por 60 dias dos estudos antropológicos, garantida na sexta-feira passada por liminar através do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, podem ocorrer invasões, por isso, os produtores estão em alerta máximo.
A decisão tomada pelo juiz da primeira vara federal, Ronaldo José da Silva, impede que o Grupo de Trabalho da Funai faça o estudo em fazendas da região Sul do Estado para demarcação de novas reservas índigenas.
Segundo o presidente substituto do Sindicato Rural, Issao Iguma, os produtores rurais da região souberam que uma invasão estaria sendo organizada pelos indígenas, por isso, montariam acampamentos nos arredores das fazendas.
Issao, que esteve no local, disse que os produtores estão tensos com a possibilidade de que se inicie uma série de invasões nas fazendas que fazem parte dos 26 municípios, previstos pela Fundação Nacional do Índio (Funai), para passarem por estudos antropológicos, podendo futuramente resultar em demarcações.
De acordo com Issao, os produtores vão ficar em vigília na região por tempo indeterminado para evitar ocupação. Alguns produtores chegaram a contratar seguranças para vigiar as terras. "Só o fato das fazendas fazerem parte de municípios, onde estão previsto os estudos antropológicos, já é uma forma de motivar as invasão e é isso que preocupa os produtores", ressalta Issao.
Ontem à tarde a coordenadora da Recovê, Roseli Maria Ruiz, informou que os próprios índios, que são contra invasões, estão ligando para a entidade fazendo denúncias. Ontem, um índio da região de Amambai teria ligado para a entidade revelando que a coordenação do Grupo de Trabalho (GT) estaria fomentando as invasões, caso as portarias da Funai, que autorizam os estudos, fossem impedidas. Ela disse que até agora não tem informações sobre invasão de alguma área.
Segundo ela, por conta da suspensão por 60 dias dos estudos antropológicos, garantida na sexta-feira passada por liminar através do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, podem ocorrer invasões, por isso, os produtores estão em alerta máximo.
A decisão tomada pelo juiz da primeira vara federal, Ronaldo José da Silva, impede que o Grupo de Trabalho da Funai faça o estudo em fazendas da região Sul do Estado para demarcação de novas reservas índigenas.
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