De Pueblos Indígenas en Brasil
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Vaqueiro envolvido em conflito é assassinado
19/10/2002
Autor: (Carla Fialho)
Fonte: A Tarde-Salvador-BA
O conflito entre índios e proprietários rurais, na região do Parque Nacional do Monte Pascoal, fez sua primeira vítima fatal, na semana passada: o vaqueiro Juraci da Costa Rocha. Desaparecido na semana passada, seu corpo foi encontrado na última sexta-feira, na fazenda Jacarandá, no entorno do parque. A família suspeita que o assassinato possa estar ligado à briga entre índios e fazendeiros, na região. Juraci era vaqueiro da Fazenda Paraíso, de propriedade de Mauro Rossoni, ocupada desde agosto, pelos índios Pataxó, da Aldeia Nova.
De acordo com informações da Polícia Civil de Itamaraju, na última vez que esteve na fazenda para retirar o gado, há cerca de duas semanas, Juraci foi ameaçado de morte, pelos índios. O vaqueiro, na ocasião, procurou a delegacia para registrar queixa. No entanto, a Polícia ainda não possui provas do envolvimento dos índios no assassinato. A morte chama a atenção para a gravidade da situação. Um representante dos fazendeiros, que preferiu não se identificar, lembra que o conflito vem acontecendo desde abril, sem que haja boa vontade das autoridades para resolvê-lo.
Os índios reivindicam uma área de 200 mil hectares na região que engloba de Barra Velha, em Porto Seguro, a Corumbau, no Prado, passando pelas terras no entorno do Parque Nacional do Monte Pascoal. Em 1999, a Funai instituiu um grupo técnico, coordenado pela antropóloga Maria do Rosário Carvalho, para avaliar se o território reivindicado pelos Pataxó é ou não indígena. Desde então, já se passaram três anos e ainda hoje não foi divulgado o laudo. No dia 9 de abril desde ano, foram intensificados os processos de retomadas Pataxó, iniciados em 2000, como forma de pressionar a emissão do laudo. Já foram retomadas seis propriedades e o objetivo é ocupar todas as 400 propriedades localizadas na área. Com isso, índios e fazendeiros vivem em constante tensão.
Na região de Prado, trabalhadores do Movimento Sem Terra brigam com os índios pelo mesmo motivo. No entanto, nada ainda foi capaz de sensibilizar as autoridades para a emissão do laudo
De acordo com informações da Polícia Civil de Itamaraju, na última vez que esteve na fazenda para retirar o gado, há cerca de duas semanas, Juraci foi ameaçado de morte, pelos índios. O vaqueiro, na ocasião, procurou a delegacia para registrar queixa. No entanto, a Polícia ainda não possui provas do envolvimento dos índios no assassinato. A morte chama a atenção para a gravidade da situação. Um representante dos fazendeiros, que preferiu não se identificar, lembra que o conflito vem acontecendo desde abril, sem que haja boa vontade das autoridades para resolvê-lo.
Os índios reivindicam uma área de 200 mil hectares na região que engloba de Barra Velha, em Porto Seguro, a Corumbau, no Prado, passando pelas terras no entorno do Parque Nacional do Monte Pascoal. Em 1999, a Funai instituiu um grupo técnico, coordenado pela antropóloga Maria do Rosário Carvalho, para avaliar se o território reivindicado pelos Pataxó é ou não indígena. Desde então, já se passaram três anos e ainda hoje não foi divulgado o laudo. No dia 9 de abril desde ano, foram intensificados os processos de retomadas Pataxó, iniciados em 2000, como forma de pressionar a emissão do laudo. Já foram retomadas seis propriedades e o objetivo é ocupar todas as 400 propriedades localizadas na área. Com isso, índios e fazendeiros vivem em constante tensão.
Na região de Prado, trabalhadores do Movimento Sem Terra brigam com os índios pelo mesmo motivo. No entanto, nada ainda foi capaz de sensibilizar as autoridades para a emissão do laudo
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