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Índios ameaçam incendiar torre de alta tensão no PR
20/11/2008
Fonte: Notícias Terra - noticias.terra.com.br
Índios da etnia caingangue que vivem na reserva indígena Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra, no Paraná, ameaçam atear fogo em uma torre de alta tensão da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Eles reivindicam indenização pelo uso de suas terras pela companhia.
Pelo menos 10 km da linha de transmissão que vai de Figueira a Apucarana passam pela terra indígena. São ao menos 10 torres de alta tensão, segundo a assessoria de imprensa da companhia. A linha foi instalada em 1967 e, desde então, a Copel negocia com os índios o pagamento pela chamada faixa de servidão, que fica embaixo das torres. Nessa faixa, está proibido o cultivo de qualquer tipo de cultura. Parte da vegetação também é desmatada nessa área, para a instalação das torres.
Segundo a empresa, em 2004 foi feito um estudo antropológico para definir o tipo de compensação a ser dada aos indígenas pelo não-uso das terras da faixa de servidão. A Copel alega, no entanto, que não é responsável pela totalidade dos danos à região, pois, quando a linha foi instalada, parte da área já estava desmatada.
Os índios exigiram R$ 6 milhões de indenização e, posteriormente diminuíram a proposta para R$ 3,5 milhões. Eles solicitaram uma resposta da Copel até esta sexta-feira. A empresa afirma que adiantou a resposta e a entregou ontem ao Ministério Público Federal (MPF), que está intermediando a negociação. A Copel se propõe a pagar indenização de R$ 900 mil aos índios.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Curitiba foi contatada para comentar o assunto, mas informou que o caso é de responsabilidade do posto de Paranaguá, onde ninguém foi localizado.
Pelo menos 10 km da linha de transmissão que vai de Figueira a Apucarana passam pela terra indígena. São ao menos 10 torres de alta tensão, segundo a assessoria de imprensa da companhia. A linha foi instalada em 1967 e, desde então, a Copel negocia com os índios o pagamento pela chamada faixa de servidão, que fica embaixo das torres. Nessa faixa, está proibido o cultivo de qualquer tipo de cultura. Parte da vegetação também é desmatada nessa área, para a instalação das torres.
Segundo a empresa, em 2004 foi feito um estudo antropológico para definir o tipo de compensação a ser dada aos indígenas pelo não-uso das terras da faixa de servidão. A Copel alega, no entanto, que não é responsável pela totalidade dos danos à região, pois, quando a linha foi instalada, parte da área já estava desmatada.
Os índios exigiram R$ 6 milhões de indenização e, posteriormente diminuíram a proposta para R$ 3,5 milhões. Eles solicitaram uma resposta da Copel até esta sexta-feira. A empresa afirma que adiantou a resposta e a entregou ontem ao Ministério Público Federal (MPF), que está intermediando a negociação. A Copel se propõe a pagar indenização de R$ 900 mil aos índios.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Curitiba foi contatada para comentar o assunto, mas informou que o caso é de responsabilidade do posto de Paranaguá, onde ninguém foi localizado.
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