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Julgamento da Raposa Serra do Sol é suspenso e decisão fica para 2009
10/12/2008
Autor: Amanda Cieglinski*
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Após o voto da ministra Ellen Gracie pela constitucionalidade da demarcação em faixa contínua das terras da Raposa Serra do Sol, em Roraima, o ministro Marco Aurélio manteve o pedido de vista do processo, ou seja, requereu mais tempo para analisar o caso antes de declarar seu voto.
Com isso, o julgamento fica suspenso e a decisão adiada para 2009. Com oito votos a favor da demarcação contínua, ainda não está eliminada, tecnicamente, a possibilidade de uma decisão pela permanência dos não-índios dentro da reserva, pois os votos dados até agora ainda podem ser mudados em função dos votos dos ministros que ainda não se manifestaram.
Apesar de oito votos a favor da cassação da liminar que, em abril, suspendeu a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal, o ministro Marco Aurélio pediu vista também do processo que resultou na concessão da liminar. Sem decisão pela cassação da liminar, a Polícia Federal não pode retirar os arrozeiros da área da reserva.
Ellen Gracie afirmou em seu voto que acompanha "as preocupações externadas pelo ministro Menezes Direito", que decidiu pela demarcação contínua, mas com 18 restrições. A ministra acredita que o julgamento de hoje (10) servirá como modelo para as próximas decisões sobre as terras indígenas.
"Essa decisão será um norte sobre como encarar as questões de marcação indígena daqui para adiante. É preciso que o Estado brasileiro se movimente no resgate dessa dívida ancestral que temos com a população indígena", disse.
A sessão foi encerrada às 18h20.
* A matéria foi alterada para correção de informações
Com isso, o julgamento fica suspenso e a decisão adiada para 2009. Com oito votos a favor da demarcação contínua, ainda não está eliminada, tecnicamente, a possibilidade de uma decisão pela permanência dos não-índios dentro da reserva, pois os votos dados até agora ainda podem ser mudados em função dos votos dos ministros que ainda não se manifestaram.
Apesar de oito votos a favor da cassação da liminar que, em abril, suspendeu a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal, o ministro Marco Aurélio pediu vista também do processo que resultou na concessão da liminar. Sem decisão pela cassação da liminar, a Polícia Federal não pode retirar os arrozeiros da área da reserva.
Ellen Gracie afirmou em seu voto que acompanha "as preocupações externadas pelo ministro Menezes Direito", que decidiu pela demarcação contínua, mas com 18 restrições. A ministra acredita que o julgamento de hoje (10) servirá como modelo para as próximas decisões sobre as terras indígenas.
"Essa decisão será um norte sobre como encarar as questões de marcação indígena daqui para adiante. É preciso que o Estado brasileiro se movimente no resgate dessa dívida ancestral que temos com a população indígena", disse.
A sessão foi encerrada às 18h20.
* A matéria foi alterada para correção de informações
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