De Pueblos Indígenas en Brasil
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Educação diferenciada é um direito dos povos indígenas
17/12/2008
Fonte: FUNAI - www.funai.gov.br
"Se a educação diferenciada é um direito dos povos indígenas por que devemos fazer a mesma prova que é aplicada em todas as escolas brasileiras?" A pergunta do professor indígena Armando da Silva Menezes, da etnia tucano, diz respeito à Prova Brasil, exame criado pelo Ministério da Educação em 2005 para avaliar as habilidades dos estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental em língua portuguesa e matemática.
De acordo com o professor, que também é diretor da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus - com 216 alunos e 15 professores - todos indígenas, muitas palavras e até a forma de colocar determinadas questões na Prova Brasil não são compreendidas pelos alunos das escolas indígenas; por não fazerem parte do seu processo de aprendizagem que é intercultural e que usa as línguas faladas pelas comunidades - o Tucano e o português.
"A iniciativa de avaliar o aprendizado de todos os estudantes é excelente, mas deve contemplar as especificidades de cada região e cultura". Menezes relata que essa diferença não ocorre apenas de estado para estado e sim de região para região. A escola indígena, acrescenta, tem uma metodologia diferenciada. "Além das matérias do currículo comum, trabalhamos também com os saberes tradicionais e a cultura dos povos indígenas, pois valorizamos os saberes de nossos ancestrais".
O professor é um dos delegados da Conferência Regional de Educação Escolar Indígena do Rio Negro e representa a comunidade de Taracuá do Rio Waupés. Até esta quinta, 18, ele e 200 delegados estarão apontando as necessidades para o aperfeiçoamento da educação indígena no Brasil.
Segundo Gersem Baniwa, coordenador geral da Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, essas discussões são necessárias para o enriquecimento do processo, e comprova como os indígenas estão envolvidos na luta pela melhoria da educação.
De acordo com o professor, que também é diretor da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus - com 216 alunos e 15 professores - todos indígenas, muitas palavras e até a forma de colocar determinadas questões na Prova Brasil não são compreendidas pelos alunos das escolas indígenas; por não fazerem parte do seu processo de aprendizagem que é intercultural e que usa as línguas faladas pelas comunidades - o Tucano e o português.
"A iniciativa de avaliar o aprendizado de todos os estudantes é excelente, mas deve contemplar as especificidades de cada região e cultura". Menezes relata que essa diferença não ocorre apenas de estado para estado e sim de região para região. A escola indígena, acrescenta, tem uma metodologia diferenciada. "Além das matérias do currículo comum, trabalhamos também com os saberes tradicionais e a cultura dos povos indígenas, pois valorizamos os saberes de nossos ancestrais".
O professor é um dos delegados da Conferência Regional de Educação Escolar Indígena do Rio Negro e representa a comunidade de Taracuá do Rio Waupés. Até esta quinta, 18, ele e 200 delegados estarão apontando as necessidades para o aperfeiçoamento da educação indígena no Brasil.
Segundo Gersem Baniwa, coordenador geral da Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, essas discussões são necessárias para o enriquecimento do processo, e comprova como os indígenas estão envolvidos na luta pela melhoria da educação.
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