De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios, aposentada e homem-televisão vão a evento de tecnologia
20/01/2009
Autor: MARINA LANG
Fonte: Folha Online
O que você espera encontrar em um evento de tecnologia? Robôs? Índios? Andróides? Aposentadas? Uma breve percorrida pelo Centro de Exposições Imigrantes, na zona Sul de São Paulo, mostra que a diversidade também
acampa na Campus Party. A despeito das nomenclaturas correntes para este tipo de semana (nerds, geeks, internautas...), é possível se surpreender entre uma área e outra. Os índios tupinambá Jaborandi Yandê, 25, e tupinambá hãhãhãe Anapuaka, 34, circulavam a caráter --e sob inevitáveis olhares curiosos-- na praça de alimentação na tarde desta terça-feira (20). "É nossa etnia, temos orgulho dela. Somos um só, devemos nos integrar e mostrar que a inclusão digital ocorre devagar nas aldeias, mas acontece", diz Anapuaka, que é técnico de TI (tecnologia da informação). Na esteira de trajes chamativos, a reportagem avista o "homem-televisão". À trabalho, o modelo e produtor Henrique Resende, 24, leva uma tela de 20 kg nas costas durante 40 minutos --descansa por 20 minutos e volta a carregá-la logo em seguida. "É muito pesado", reclama. Mas jura que também se diverte. "As pessoas param para tirar fotos. Perguntam onde vai o cabo da tomada [risos]. Dou um sorriso amarelo e continuo". (Para quem ficou curioso: não há tomada. A engenhoca que liga a tela é guardada em uma mochila.) Zulma Caballero Raimundo, 70, saiu de Mogi das Cruzes (a 51 km da capital) para estrear na festa de tecnologia. "Fui conhecer a área de inclusão digital", conta. Embora a Campus Party seja, segundo ela, "um espaço de jovens, não de mais velhos", a aposentada pede para deixar uma mensagem à melhor idade: "não se acomodem! Comecei a estudar por mobral e agora estou aqui." A disputa por holofotes é compreensivelmente grande neste tipo de feira --basta avaliar o volume de espaço na mídia que o evento, patrocinado pela Telefônica, consegue angariar gratuitamente. Todo mundo tem algo a dizer, mesmo que seja por meio de uma camiseta com frase de efeito. O gestor de sistemas da informação Bruno Psysapiens, 22, pendurou uma placa improvável em seu pescoço. "Eu naum sou nerd", escreveu. "As pessoas têm muito preconceito com os nerds. Acham que somos
egocêntricos. Não tenho culpa se outros não estudaram, se preferiram ir a festas do que ficar em casa estudando", protesta
acampa na Campus Party. A despeito das nomenclaturas correntes para este tipo de semana (nerds, geeks, internautas...), é possível se surpreender entre uma área e outra. Os índios tupinambá Jaborandi Yandê, 25, e tupinambá hãhãhãe Anapuaka, 34, circulavam a caráter --e sob inevitáveis olhares curiosos-- na praça de alimentação na tarde desta terça-feira (20). "É nossa etnia, temos orgulho dela. Somos um só, devemos nos integrar e mostrar que a inclusão digital ocorre devagar nas aldeias, mas acontece", diz Anapuaka, que é técnico de TI (tecnologia da informação). Na esteira de trajes chamativos, a reportagem avista o "homem-televisão". À trabalho, o modelo e produtor Henrique Resende, 24, leva uma tela de 20 kg nas costas durante 40 minutos --descansa por 20 minutos e volta a carregá-la logo em seguida. "É muito pesado", reclama. Mas jura que também se diverte. "As pessoas param para tirar fotos. Perguntam onde vai o cabo da tomada [risos]. Dou um sorriso amarelo e continuo". (Para quem ficou curioso: não há tomada. A engenhoca que liga a tela é guardada em uma mochila.) Zulma Caballero Raimundo, 70, saiu de Mogi das Cruzes (a 51 km da capital) para estrear na festa de tecnologia. "Fui conhecer a área de inclusão digital", conta. Embora a Campus Party seja, segundo ela, "um espaço de jovens, não de mais velhos", a aposentada pede para deixar uma mensagem à melhor idade: "não se acomodem! Comecei a estudar por mobral e agora estou aqui." A disputa por holofotes é compreensivelmente grande neste tipo de feira --basta avaliar o volume de espaço na mídia que o evento, patrocinado pela Telefônica, consegue angariar gratuitamente. Todo mundo tem algo a dizer, mesmo que seja por meio de uma camiseta com frase de efeito. O gestor de sistemas da informação Bruno Psysapiens, 22, pendurou uma placa improvável em seu pescoço. "Eu naum sou nerd", escreveu. "As pessoas têm muito preconceito com os nerds. Acham que somos
egocêntricos. Não tenho culpa se outros não estudaram, se preferiram ir a festas do que ficar em casa estudando", protesta
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