De Pueblos Indígenas en Brasil
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No Pará, família é executada em área indígena
13/03/2009
Fonte: O Globo, O País, p. 11
No Pará, família é executada em área indígena
Cinco colonos foram assassinados com tiros e facadas
Uma família de colonos foi morta numa chacina na tarde de anteontem na Vila do Livramento, na colônia de Copaíba, no município de Garrafão do Norte, Nordeste paraense. As vítimas, entre elas duas meninas, de 13 e 8 anos, foram executadas a tiros e facadas. A área onde morava a família, no limite oeste da Terra Indígena Alto do Rio Guamá, é protegida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) por abrigar índios da tribo Tembé, e de difícil acesso, a 36 quilômetros da cidade.
O agricultor Antônio Wilson Gomes de Souza encontrou os corpos do irmão Milton Gomes de Souza, de 34 anos, da mulher dele, Isabete Diniz da Mata, de 42, e do irmão dela, conhecido como Ribinha, baleados perto da casa da família. As filhas do casal, Lucileide Mata de Oliveira, de 13 anos, e Gerliane Mata de Oliveira, de 8, foram mortas a facadas dentro de casa.
Antônio contou que estava trabalhando na lavoura quando ouviu um disparo de arma de fogo e, depois, mais dois.
Quando se aproximou da casa do irmão, ouviu gritos de criança e alguém dizendo que era para matar a família e quem aparecesse. Ele teria ficado escondido por cerca de meia hora. Ao achar a família morta, chamou a polícia.
Delegado e Funai afastam envolvimento de índios
Segundo a polícia, a mãe, o pai e o tio das crianças foram baleados na cabeça. As meninas foram assassinadas com facadas nas costas, no peito e no pescoço. Os corpos foram levados para perícia. O delegado de Garrafão do Norte, Cristiano Nascimento, disse que a família não tinha inimigos. Ele descartou a participação de índios no crime. A Funai também afastou essa possibilidade.
- Nunca tivemos problemas com os índios, que são tranquilos - disse o delegado.
Segundo a Funai, o governo trabalha para retirar os invasores da região onde ocorreram as mortes, mas a entidade descarta qualquer relação entre o processo de retirada e os crimes.
"Hoje, em função da ocupação ilegal, a população indígena está concentrada na região do município de Capitão Poço, a cerca de 23 quilômetros de Garrafão do Norte", diz a nota.
Com O Liberal
O Globo, 13/03/2009, O País, p. 11
Cinco colonos foram assassinados com tiros e facadas
Uma família de colonos foi morta numa chacina na tarde de anteontem na Vila do Livramento, na colônia de Copaíba, no município de Garrafão do Norte, Nordeste paraense. As vítimas, entre elas duas meninas, de 13 e 8 anos, foram executadas a tiros e facadas. A área onde morava a família, no limite oeste da Terra Indígena Alto do Rio Guamá, é protegida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) por abrigar índios da tribo Tembé, e de difícil acesso, a 36 quilômetros da cidade.
O agricultor Antônio Wilson Gomes de Souza encontrou os corpos do irmão Milton Gomes de Souza, de 34 anos, da mulher dele, Isabete Diniz da Mata, de 42, e do irmão dela, conhecido como Ribinha, baleados perto da casa da família. As filhas do casal, Lucileide Mata de Oliveira, de 13 anos, e Gerliane Mata de Oliveira, de 8, foram mortas a facadas dentro de casa.
Antônio contou que estava trabalhando na lavoura quando ouviu um disparo de arma de fogo e, depois, mais dois.
Quando se aproximou da casa do irmão, ouviu gritos de criança e alguém dizendo que era para matar a família e quem aparecesse. Ele teria ficado escondido por cerca de meia hora. Ao achar a família morta, chamou a polícia.
Delegado e Funai afastam envolvimento de índios
Segundo a polícia, a mãe, o pai e o tio das crianças foram baleados na cabeça. As meninas foram assassinadas com facadas nas costas, no peito e no pescoço. Os corpos foram levados para perícia. O delegado de Garrafão do Norte, Cristiano Nascimento, disse que a família não tinha inimigos. Ele descartou a participação de índios no crime. A Funai também afastou essa possibilidade.
- Nunca tivemos problemas com os índios, que são tranquilos - disse o delegado.
Segundo a Funai, o governo trabalha para retirar os invasores da região onde ocorreram as mortes, mas a entidade descarta qualquer relação entre o processo de retirada e os crimes.
"Hoje, em função da ocupação ilegal, a população indígena está concentrada na região do município de Capitão Poço, a cerca de 23 quilômetros de Garrafão do Norte", diz a nota.
Com O Liberal
O Globo, 13/03/2009, O País, p. 11
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