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Grão Norte prevê redução de safra este ano
13/04/2009
Autor: WILLAME SOUSA
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=59810
A previsão da Cooperativa Grão Norte em relação à safra de grãos para 2009 é de drástica redução. A declaração foi concedida pelo presidente da entidade, Dirceu Vinhal, em entrevista ao programa "Agenda da Semana", programa apresentado na manhã de ontem na Rádio Folha (AM 1020).
Ele explicou também que a área cultivada de arroz já foi de 22 mil hectares e a de soja, nos melhores tempos, chegou a ocupar 15 mil hectares. Para este ano a perspectiva é que o plantio de soja fique em torno de seis mil hectares. Em relação ao arroz, as expectativas também não são boas, pois a previsão é de grande redução de terras cultivadas, principalmente por causa da definição da homologação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.
Ele se disse angustiado quanto ao decréscimo do plantio, no entanto, reafirma a necessidade de se encontrar uma solução para o problema. "Logicamente é uma tristeza falar sobre isto. Mas vamos ter que achar uma saída diante desta catástrofe que foi a demarcação, na qual não foram ouvidos os produtores e uma parte dos índios. Vamos ter que encontrar uma alternativa", comentou.
O presidente relaciona o atual panorama da agricultura à questão agrária, que caminha para uma definição depois do repasse das terras da União a Roraima, no início do ano. Esta situação fez com que muitos produtores locais suspendessem a produção. Para se ter uma ideia, em 2005 eram 42 agricultores, número que caiu para 14 em 2008. Em 2009, serão apenas dez. Contudo, Vinhal demonstra otimismo e disse que uma política agrícola bem definida aumentará rapidamente a produção roraimense.
"Na verdade, os produtores suspenderam suas atividades, mas se encontram com as propriedades e máquinas em Roraima. Alguns levaram suas máquinas embora, um ou outro saiu do Estado, porém, a grande maioria se encontra aqui e, assim que houver perspectiva de ganho na sua atividade, voltará a plantar", opinou.
Ele acrescenta que o problema de grãos de Roraima seria resolvido com o plantio de 50 mil hectares. Entretanto, para o Estado ter visibilidade perante o Brasil e, inclusive, o mundo, seria preciso o cultivo em pouco mais de 6% da área da unidade da federação, ou seja, em aproximadamente 1 milhão e 200 mil hectares, algo que não traria benefícios apenas aos produtores.
"Com certeza, isto geraria mais recursos, desenvolvimento e emprego para a nossa população. Temos vários estudos que mostram que, onde o agronegócio se estabelece, o índice de desenvolvimento é bem maior. Com uma política agrícola, nós podemos aumentar as áreas plantadas rapidamente", disse.
Ele explicou também que a área cultivada de arroz já foi de 22 mil hectares e a de soja, nos melhores tempos, chegou a ocupar 15 mil hectares. Para este ano a perspectiva é que o plantio de soja fique em torno de seis mil hectares. Em relação ao arroz, as expectativas também não são boas, pois a previsão é de grande redução de terras cultivadas, principalmente por causa da definição da homologação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.
Ele se disse angustiado quanto ao decréscimo do plantio, no entanto, reafirma a necessidade de se encontrar uma solução para o problema. "Logicamente é uma tristeza falar sobre isto. Mas vamos ter que achar uma saída diante desta catástrofe que foi a demarcação, na qual não foram ouvidos os produtores e uma parte dos índios. Vamos ter que encontrar uma alternativa", comentou.
O presidente relaciona o atual panorama da agricultura à questão agrária, que caminha para uma definição depois do repasse das terras da União a Roraima, no início do ano. Esta situação fez com que muitos produtores locais suspendessem a produção. Para se ter uma ideia, em 2005 eram 42 agricultores, número que caiu para 14 em 2008. Em 2009, serão apenas dez. Contudo, Vinhal demonstra otimismo e disse que uma política agrícola bem definida aumentará rapidamente a produção roraimense.
"Na verdade, os produtores suspenderam suas atividades, mas se encontram com as propriedades e máquinas em Roraima. Alguns levaram suas máquinas embora, um ou outro saiu do Estado, porém, a grande maioria se encontra aqui e, assim que houver perspectiva de ganho na sua atividade, voltará a plantar", opinou.
Ele acrescenta que o problema de grãos de Roraima seria resolvido com o plantio de 50 mil hectares. Entretanto, para o Estado ter visibilidade perante o Brasil e, inclusive, o mundo, seria preciso o cultivo em pouco mais de 6% da área da unidade da federação, ou seja, em aproximadamente 1 milhão e 200 mil hectares, algo que não traria benefícios apenas aos produtores.
"Com certeza, isto geraria mais recursos, desenvolvimento e emprego para a nossa população. Temos vários estudos que mostram que, onde o agronegócio se estabelece, o índice de desenvolvimento é bem maior. Com uma política agrícola, nós podemos aumentar as áreas plantadas rapidamente", disse.
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