De Pueblos Indígenas en Brasil
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Livro sobre Terra Indígena Caramuru Paraguaçu é lançado no Ministério da Justiça
20/01/2003
Autor: (Simone Cavalcante)
Fonte: Site da Funai
O secretário-executivo do Ministério da Justiça (MJ), Celso Campilongo, o presidente da Funai, Artur Nobre Mendes, o cacique Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu, embaixadores e demais autoridades participam, logo mais às 11 horas, no Salaão Negro do MJ, do lançamento do livro Povos Indígenas no Sul da Bahia: Posto Indígena Caramuru-Paraguaçu. À noite, às 19h, no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, 30 Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu participam do lançamento.
A publicação, organizada pelo Museu do Índio da Funai, leva ao público informações que ajudam a esclarecer as disputas pela Terra Indígena Caramuru Paraguaçu, o conflito judicial mais longo envolvendo as minorias étnicas brasileiras. São cerca de 20 mil documentos que poderão promover uma ampla discussão dessa questão junto aos diversos setores da sociedade brasileira.
O cacique Gerson Pataxó está em Brasília para participar do lançamento do livro que considera mais um instrumento para a luta em defesa da demarcação definitiva da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu e o fim dos conflitos com fazendeiros. "O livro tem grande importância para nós, Pataxó Hã-Hã-Hãe, que já perdemos muitas lideranças e parentes na luta pela reocupação de nossas terras, que já sofreram muitas reduções, sendo a última em 1938, quando foi demarcada pela diretoria de serviços geográficos do Exército" afirma Gerson.
A luta para que a Justiça reconheça a demarcação da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu e retire todos os posseiros e fazendeiros tem mais de vinte anos. Os Pataxó Hã-Hã-Hãe estão com uma ação tramitando no Supremo Tribunal Federal para a demarcação definitiva de suas terras. "Agora, com a publicação desse livro todos os ministros, inclusive o relator, Nelson Jobim, poderão conhecer a documentação referente à nossa terra e sua última demarcação. Quando a Funai fez a perícia de revisão em 1992, a nosso pedido, encontraram todos os marcos e corredores que o exército deixou quando, no período de 1936 a 1938, demarcou nossas terras, com redução considerável, porém acatada pelos índios que sofriam violências e perseguições terríveis na época. De lá pra cá continuamos sendo expulsos de nossas terras, com o acordo da justiça local, que hoje mesmo, quinta-feira (19), está obrigando os índios a deixarem uma área dentro da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu", relata o cacique.
Informações pelos fones: (61) 313.3512 / 226.9411
A publicação, organizada pelo Museu do Índio da Funai, leva ao público informações que ajudam a esclarecer as disputas pela Terra Indígena Caramuru Paraguaçu, o conflito judicial mais longo envolvendo as minorias étnicas brasileiras. São cerca de 20 mil documentos que poderão promover uma ampla discussão dessa questão junto aos diversos setores da sociedade brasileira.
O cacique Gerson Pataxó está em Brasília para participar do lançamento do livro que considera mais um instrumento para a luta em defesa da demarcação definitiva da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu e o fim dos conflitos com fazendeiros. "O livro tem grande importância para nós, Pataxó Hã-Hã-Hãe, que já perdemos muitas lideranças e parentes na luta pela reocupação de nossas terras, que já sofreram muitas reduções, sendo a última em 1938, quando foi demarcada pela diretoria de serviços geográficos do Exército" afirma Gerson.
A luta para que a Justiça reconheça a demarcação da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu e retire todos os posseiros e fazendeiros tem mais de vinte anos. Os Pataxó Hã-Hã-Hãe estão com uma ação tramitando no Supremo Tribunal Federal para a demarcação definitiva de suas terras. "Agora, com a publicação desse livro todos os ministros, inclusive o relator, Nelson Jobim, poderão conhecer a documentação referente à nossa terra e sua última demarcação. Quando a Funai fez a perícia de revisão em 1992, a nosso pedido, encontraram todos os marcos e corredores que o exército deixou quando, no período de 1936 a 1938, demarcou nossas terras, com redução considerável, porém acatada pelos índios que sofriam violências e perseguições terríveis na época. De lá pra cá continuamos sendo expulsos de nossas terras, com o acordo da justiça local, que hoje mesmo, quinta-feira (19), está obrigando os índios a deixarem uma área dentro da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu", relata o cacique.
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