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Ocupação da Funai em Dourados foi bancada por ruralistas
15/05/2009
Autor: Aline Queiroz e Ângela Kempfer
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br
Com base no inquérito instaurado pela PF (Polícia Federal), o MPF (Ministério Público Federal) encontrou indícios do envolvimento do setor ruralista na invasão no prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Dourados, no início do ano.
O protesto foi feito entre 27 de janeiro a 17 de fevereiro deste ano, e impediu a distribuição de 8 mil cestas básicas, muitas acabaram com prazo vencido de alguns produtos, um prejuízo estimado em R$ 14 mil.
O grupo de 50 índios das aldeias Jaguapiru e Bororó reivindicava a saída da administradora Margarida Nicoletti, desafeto de fazendeiros da região. Na época, levantou-se a suspeita de que políticos poderiam ter financiado a manifestação, mas o único nome citado pela Funai foi do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que tem propriedades na região.
"Depoimentos de testemunhas atestam que pagaram transporte e refeições para ocorrer a ocupação", afirma o procurador federal Marco Antônio Delfino de Almeida.
As investigações indicam ainda que o objetivo era impedir os trabalhos da Fundação e até a deteriorização de materiais que estavam abrigados no local.
O procurador enfatiza que não foram indicados nomes. "Não estou apontando A, B ou C", completa o procurador.
Segundo Almeida, o procedimento feito pela PF foi encaminhado ao MPF, que pediu diligências complementares. Entrentanto, o procurador não detalha quais informações novas serão apuradas.
Ele estima que em no máximo dois meses o inquérito deverá voltar ao MPF.
À época da invasão, o MPF ressaltou que o protesto pela saída da administradora ocorreu em um contexto de acirramento da questão indígena em Mato Grosso do Sul. De acordo com o órgão, estudos entropológicos iniciados pela Funai no ano passado vão delimitar áreas de tradicional ocupação e deverão servir como base para futuras demarcações no Estado.
Para o MPF, o objetivo dos proprietários de terra era impedir judicialmente os procedimentos iniciados pela Funai. Há 87 processos em trâmite no TRF (Tribunal Regional Federal) acerca dos conflitos.
O resultado da manifestação foi 405 cestas de alimentos perdidos e a paralisação de atividades, como pagamento de fornecedores e do salário de funcionários terceirizados, emissão de registros de nascimento e de óbito, além da entrega das cestas de alimentos, destinadas a cerca de 45 mil índios que vivem nas aldeias mais pobres do Estado, conhecidas por grave desnutrição infantil.
O protesto foi feito entre 27 de janeiro a 17 de fevereiro deste ano, e impediu a distribuição de 8 mil cestas básicas, muitas acabaram com prazo vencido de alguns produtos, um prejuízo estimado em R$ 14 mil.
O grupo de 50 índios das aldeias Jaguapiru e Bororó reivindicava a saída da administradora Margarida Nicoletti, desafeto de fazendeiros da região. Na época, levantou-se a suspeita de que políticos poderiam ter financiado a manifestação, mas o único nome citado pela Funai foi do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que tem propriedades na região.
"Depoimentos de testemunhas atestam que pagaram transporte e refeições para ocorrer a ocupação", afirma o procurador federal Marco Antônio Delfino de Almeida.
As investigações indicam ainda que o objetivo era impedir os trabalhos da Fundação e até a deteriorização de materiais que estavam abrigados no local.
O procurador enfatiza que não foram indicados nomes. "Não estou apontando A, B ou C", completa o procurador.
Segundo Almeida, o procedimento feito pela PF foi encaminhado ao MPF, que pediu diligências complementares. Entrentanto, o procurador não detalha quais informações novas serão apuradas.
Ele estima que em no máximo dois meses o inquérito deverá voltar ao MPF.
À época da invasão, o MPF ressaltou que o protesto pela saída da administradora ocorreu em um contexto de acirramento da questão indígena em Mato Grosso do Sul. De acordo com o órgão, estudos entropológicos iniciados pela Funai no ano passado vão delimitar áreas de tradicional ocupação e deverão servir como base para futuras demarcações no Estado.
Para o MPF, o objetivo dos proprietários de terra era impedir judicialmente os procedimentos iniciados pela Funai. Há 87 processos em trâmite no TRF (Tribunal Regional Federal) acerca dos conflitos.
O resultado da manifestação foi 405 cestas de alimentos perdidos e a paralisação de atividades, como pagamento de fornecedores e do salário de funcionários terceirizados, emissão de registros de nascimento e de óbito, além da entrega das cestas de alimentos, destinadas a cerca de 45 mil índios que vivem nas aldeias mais pobres do Estado, conhecidas por grave desnutrição infantil.
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