De Pueblos Indígenas en Brasil
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Manifestantes se reúnem com governador
20/05/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
Representantes dos produtores do Projeto de Assentamento Nova Amazônia estiveram reunidos, ontem pela manhã, na sede do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), com o governador Anchieta Júnior (PSDB). O encontro estava sendo esperado para segunda-feira, 18, mas teve que ser adiado devido a problemas de saúde do governador.
Reunidos em frente à Assembleia Legislativa, os cerca de 50 manifestantes saíram em passeata para o local onde ocorreu a reunião. Desde o começo da semana, os assentados estão participando de encontros com autoridades para solucionar o impasse com os indígenas que criaram a comunidade Lago da Praia dentro do assentamento.
Os manifestantes foram pedir o auxílio do Estado para solucionar a questão. Os assentados temem uma possível ampliação da terra indígena Serra da Moça, que faz divisa com o PA Nova Amazônia.
Todos os pontos de reivindicação foram expostos ao governador e ao presidente do Iteraima, Pedro Paulino Soares, que explicaram que, devido às terras serem da União e estarem sobre a incumbência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Estado não poderá intervir.
Mas, mesmo não possuindo competência diante de tal problema, o governador se prontificou em intermediar a crise, auxiliando os reassentados com orientações necessárias.
Outra promessa feita por Anchieta foi verificar a possibilidade de uma audiência dos assentados com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, que estará no Estado na próxima sexta-feira, 29, para buscar uma solução para o impasse com os indígenas.
O presidente da Associação dos Expropriados das Terras Homologadas de Roraima (Assoether), Edivan Silva, avaliou como positivo o encontro com as autoridades. "Eles se dispuseram em nos ajudar, dando auxílio em nossas ações. Queremos mostrar a realidade dos fatos. A Funai nunca se pronunciou com relação a nenhum pedaço de terra dentro do projeto. E agora, quando tem essas 500 famílias no local, eles estão querendo tirar nossas terras. Só queremos produzir e estamos impedidos. Tá chegando o inverno e estamos aqui tendo que brigar para permanecer na terra, em vez de estarmos produzindo", disse.
A comissão de produtores formada para discutir o problema está reunindo processos para entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a retirada dos indígenas do PA Nova Amazônia. A previsão é que na semana que vem, dependendo do que for tratado com o ministro do Desenvolvimento Agrário, o pedido seja formalizado.
Segundo o presidente, o bloqueio da estrada na vicinal 1, que faz a ligação entre os lotes, irá prosseguir até uma solução concreta de retirada dos indígenas do local for anunciada. Hoje completa nove dias que dezenas de manifestantes impedem a entrada de qualquer veíulo para a comunidade indígena, localizada próxima ao rio que divide o assentamento e a reserva Serra da Moça.
ASSENTAMENTO - O PA Nova Amazônia fica na região do Truaru, a 90 quilômetros da Capital, e abriga cerca de 500 famílias, 83 de reassentados da reserva Raposa Serra do Sol e 380 famílias assentadas no projeto de Reforma Agrária.
Reunidos em frente à Assembleia Legislativa, os cerca de 50 manifestantes saíram em passeata para o local onde ocorreu a reunião. Desde o começo da semana, os assentados estão participando de encontros com autoridades para solucionar o impasse com os indígenas que criaram a comunidade Lago da Praia dentro do assentamento.
Os manifestantes foram pedir o auxílio do Estado para solucionar a questão. Os assentados temem uma possível ampliação da terra indígena Serra da Moça, que faz divisa com o PA Nova Amazônia.
Todos os pontos de reivindicação foram expostos ao governador e ao presidente do Iteraima, Pedro Paulino Soares, que explicaram que, devido às terras serem da União e estarem sobre a incumbência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Estado não poderá intervir.
Mas, mesmo não possuindo competência diante de tal problema, o governador se prontificou em intermediar a crise, auxiliando os reassentados com orientações necessárias.
Outra promessa feita por Anchieta foi verificar a possibilidade de uma audiência dos assentados com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, que estará no Estado na próxima sexta-feira, 29, para buscar uma solução para o impasse com os indígenas.
O presidente da Associação dos Expropriados das Terras Homologadas de Roraima (Assoether), Edivan Silva, avaliou como positivo o encontro com as autoridades. "Eles se dispuseram em nos ajudar, dando auxílio em nossas ações. Queremos mostrar a realidade dos fatos. A Funai nunca se pronunciou com relação a nenhum pedaço de terra dentro do projeto. E agora, quando tem essas 500 famílias no local, eles estão querendo tirar nossas terras. Só queremos produzir e estamos impedidos. Tá chegando o inverno e estamos aqui tendo que brigar para permanecer na terra, em vez de estarmos produzindo", disse.
A comissão de produtores formada para discutir o problema está reunindo processos para entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a retirada dos indígenas do PA Nova Amazônia. A previsão é que na semana que vem, dependendo do que for tratado com o ministro do Desenvolvimento Agrário, o pedido seja formalizado.
Segundo o presidente, o bloqueio da estrada na vicinal 1, que faz a ligação entre os lotes, irá prosseguir até uma solução concreta de retirada dos indígenas do local for anunciada. Hoje completa nove dias que dezenas de manifestantes impedem a entrada de qualquer veíulo para a comunidade indígena, localizada próxima ao rio que divide o assentamento e a reserva Serra da Moça.
ASSENTAMENTO - O PA Nova Amazônia fica na região do Truaru, a 90 quilômetros da Capital, e abriga cerca de 500 famílias, 83 de reassentados da reserva Raposa Serra do Sol e 380 famílias assentadas no projeto de Reforma Agrária.
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