De Pueblos Indígenas en Brasil
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Estudantes indígenas discutem Campanha Guarani no Mato Grosso do Sul
20/07/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/
No dia 17 de julho, cerca de 80 Kaiowa-Guarani, do Mato Grosso do Sul, estudantes dos cursos Ara Vera (segundo grau) e Teko Arandu (licenciatura indígena) assistiram o documentário de 18 minutos "Semente de Sonhos", realizado pelo Movimento Guarani e pelo Conselho Indigenista Missionário.
Os estudantes - a maioria deles jovens - não conseguiram evitar a emoção e, ao mesmo tempo, o sentimento de impotência durante a exibição do filme, que foi produzido dentro da campanha "Povo Guarani, Grande Povo" (Tetã Guarani, Tetã Tuichava). O momento foi uma oportunidade para socializar os fatos que acontecem nas comunidades onde eles mesmos ou seus parentes moram. Após a exibição, os estudantes discutiram os principais temas apresentados no documentário: a luta pela terra e a violência contra os povos indígenas no Brasil e no Mato Grosso do Sul.
No debate, os indígenas resgataram a necessidade da unidade para continuar a luta pela terra. Também ressaltaram a importância de se compreender que a demarcação é parte importante da luta dos indígenas, porém ela não pode acabar com a reconquista do território. Falaram da importância de se defender a cultura e modo de ser indígena (avá reko). Destacaram que se deve ter consciência de que setores econômicos e políticos poderosos da sociedade ocidental não só querem ficar com a terra do índio senão "com o coração do índio". Com isto, os estudantes assinalaram que, além da terra, "os brancos" buscam induzir os indígenas para a assimilação, para que os indígenas percam não só a terra senão também sua existência como sociedade originária de um espaço sagrado onde hoje são olhados como estrangeiros.
Os jovens também disseram que os cursos Ara Vera e Teko Arandu não só devem ajudá-los a adquirir novos conhecimentos, mas também deve comprometê-los no interior de suas comunidades a favor da educação, da saúde, da terra e preservação cultural. Tocados pela lembrança do filme, vários indígenas ressaltaram que documentário não é um filme de ficção, mas sim, que as cenas apresentadas acontecem no cotidiano das comunidades. Os estudantes indígenas disseram que estão comprometidos a seguir acompanhando e lutando junto suas comunidades pela demarcação definitiva de seus territórios tradicionais.
Manifesto de apoio
Durante o encontro com indígenas também foi lido o manifesto de apoio dos trabalhadores/as, educandos/as da Escola Latinoamericana de Agroecologia (ELAA) do MST. O documento afirma que "manifestamos nosso mais elevado e sincero sentimento de irmandade com o Povo Guarani, e sofremos suas dores e compartilhamos de sua altivez, resistência, capacidade de enfrentamento e luta contra os inimigos que tantos males já patrocinaram sobre o Povo Guarani e tantos outros povos, sendo que alguns já foram completamente vitimados pelo genocídio".
Os estudantes - a maioria deles jovens - não conseguiram evitar a emoção e, ao mesmo tempo, o sentimento de impotência durante a exibição do filme, que foi produzido dentro da campanha "Povo Guarani, Grande Povo" (Tetã Guarani, Tetã Tuichava). O momento foi uma oportunidade para socializar os fatos que acontecem nas comunidades onde eles mesmos ou seus parentes moram. Após a exibição, os estudantes discutiram os principais temas apresentados no documentário: a luta pela terra e a violência contra os povos indígenas no Brasil e no Mato Grosso do Sul.
No debate, os indígenas resgataram a necessidade da unidade para continuar a luta pela terra. Também ressaltaram a importância de se compreender que a demarcação é parte importante da luta dos indígenas, porém ela não pode acabar com a reconquista do território. Falaram da importância de se defender a cultura e modo de ser indígena (avá reko). Destacaram que se deve ter consciência de que setores econômicos e políticos poderosos da sociedade ocidental não só querem ficar com a terra do índio senão "com o coração do índio". Com isto, os estudantes assinalaram que, além da terra, "os brancos" buscam induzir os indígenas para a assimilação, para que os indígenas percam não só a terra senão também sua existência como sociedade originária de um espaço sagrado onde hoje são olhados como estrangeiros.
Os jovens também disseram que os cursos Ara Vera e Teko Arandu não só devem ajudá-los a adquirir novos conhecimentos, mas também deve comprometê-los no interior de suas comunidades a favor da educação, da saúde, da terra e preservação cultural. Tocados pela lembrança do filme, vários indígenas ressaltaram que documentário não é um filme de ficção, mas sim, que as cenas apresentadas acontecem no cotidiano das comunidades. Os estudantes indígenas disseram que estão comprometidos a seguir acompanhando e lutando junto suas comunidades pela demarcação definitiva de seus territórios tradicionais.
Manifesto de apoio
Durante o encontro com indígenas também foi lido o manifesto de apoio dos trabalhadores/as, educandos/as da Escola Latinoamericana de Agroecologia (ELAA) do MST. O documento afirma que "manifestamos nosso mais elevado e sincero sentimento de irmandade com o Povo Guarani, e sofremos suas dores e compartilhamos de sua altivez, resistência, capacidade de enfrentamento e luta contra os inimigos que tantos males já patrocinaram sobre o Povo Guarani e tantos outros povos, sendo que alguns já foram completamente vitimados pelo genocídio".
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