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Funai negocia com índios após grupo manter funcionários reféns por dois dias em Bauru
25/07/2009
Autor: Marli Moreira
Fonte: Agência Brasil - http://www.agenciabrasil.gov.br/
São Paulo - Índios das tribos terena, guarani e caingangue esperam ser convocados, nos próximos dias, para uma reunião com a Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília, para discutir como ficará o atendimento desses povos com a extinção da Administração Executiva Regional (AER), na cidade de Bauru, no interior de São Paulo.
A informação foi dada pelo administrador da unidade, Amaury Vieira, que foi feito refém junto com outros cinco funcionários da AER, na última quarta-feira (22), quando cerca de 50 indígenas ocuparam o prédio com objetivo de fazer com que a Funai desistisse da transferência da unidade para o município de Itanhém, no litoral paulista. Uma das reféns passou mal e foi libertada na tarde de quinta-feira (23). Os demais só foram soltos na noite de ontem (24).
Segundo Vieira, os índios mostravam-se tensos durante todo esse período e só concordaram em deixar o local e libertá-los quando receberam um comunicado da Funai com a informação de que a presidência estava disposta a discutir a criação de uma infraestrutura de atendimento melhor do que a inicialmente prevista, que era de um pequeno posto. Isso não significa, conforme observou o executivo, que a Funai tenha desistido da intenção de desativar a unidade.
"Os indígenas entenderam que essa foi uma proposta razoável, com a possibilidade de participação das lideranças nas discussões sobre a adequação de um núcleo de atendimento", disse.
Ele contou ter vivido uma experiência desagradável durante o tempo em que foi mantido como refém, embora a ocupação tenha sido pacífica. "O local é um escritório e não dormi na primeira noite", relatou, acrescentando que depois conseguiu um colchonete. Além disso, disse que havia disputa para a utilização dos banheiros, onde para tomar banho só contavam com chuveiros com água fria.
A informação foi dada pelo administrador da unidade, Amaury Vieira, que foi feito refém junto com outros cinco funcionários da AER, na última quarta-feira (22), quando cerca de 50 indígenas ocuparam o prédio com objetivo de fazer com que a Funai desistisse da transferência da unidade para o município de Itanhém, no litoral paulista. Uma das reféns passou mal e foi libertada na tarde de quinta-feira (23). Os demais só foram soltos na noite de ontem (24).
Segundo Vieira, os índios mostravam-se tensos durante todo esse período e só concordaram em deixar o local e libertá-los quando receberam um comunicado da Funai com a informação de que a presidência estava disposta a discutir a criação de uma infraestrutura de atendimento melhor do que a inicialmente prevista, que era de um pequeno posto. Isso não significa, conforme observou o executivo, que a Funai tenha desistido da intenção de desativar a unidade.
"Os indígenas entenderam que essa foi uma proposta razoável, com a possibilidade de participação das lideranças nas discussões sobre a adequação de um núcleo de atendimento", disse.
Ele contou ter vivido uma experiência desagradável durante o tempo em que foi mantido como refém, embora a ocupação tenha sido pacífica. "O local é um escritório e não dormi na primeira noite", relatou, acrescentando que depois conseguiu um colchonete. Além disso, disse que havia disputa para a utilização dos banheiros, onde para tomar banho só contavam com chuveiros com água fria.
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