De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios pedem ajuda para reconstruir barracos destruídos
24/07/2009
Autor: Danúbia Burema
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br/
Cerca de 90 famílias indígenas da aldeia Kuruçu Ambã, em Coronel Sapucaia, município que fica a 394 quilômetros de Campo Grande, estão praticamente desalojadas e pedem ajuda para reconstruir os barracos destruídos por um vendaval ocorrido na última terça-feira (21).
A maior preocupação dos índios, da etnia guarani-kaiowá, são as 72 crianças que há na aldeia. A índia Silene Fernandes, de 28 anos, conta que eles têm apenas lençóis para proteger as crianças do frio.
"Os pequeninhos dormem com a mãe, e os maiores dormem de três juntos", revela.
Segundo Silene, o frio é intenso na aldeia, com temperatura de até 2 graus. A maior parte dos índios já está doente por conta da exposição provocada pela falta de abrigo. "A gente quer ajuda para construir pelo menos um barracão para as crianças", afirma.
Ela diz que outra preocupação é com o tempo de chuva, que poderá agravar a situação no local.
O índio Noé Lopes, de 31 anos, reclama da falta de ajuda da Funai (Fundação Nacional do Índio) para reconstruir os barracões. "O vento rasgou todos os nossos barracos. A situação tá bem difícil aqui", desabafa.
Dificuldades - A comunidade vive uma realidade miserável, agravada com o vendavel do dia 21. As famílias estão acampadas a beira da rodovia MS-285, depois de deixarem área que reivindicam como indígena, hoje ocupada pela fazenda Madama. Pela situação irregular, não recebem nem sequer as cestas básicas distribuídas pelo governo.
Os guarani moravam na Aldeia Taquaperi, também em Coronel Sapucaia. Em janeiro de 2007 resolveram lutar pela retomada da terra indígena Kuruçu Ambã.
A disputa já teve episódios de violência como a tentativa forçada de expulsão da área que acabou com o assassinato da benzedeira Kurete Lopes, de 73 anos, considerada líder espiritual do grupo.
Os interessados em fazer doaçãoes em Campo Grande, devem procurar o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza ou a sede da Funai na Capital. O CDDH fica na rua Manoel Vieira de Souza, 554, na Vila Piratininga. O telefone é o 3314 2330.
A maior preocupação dos índios, da etnia guarani-kaiowá, são as 72 crianças que há na aldeia. A índia Silene Fernandes, de 28 anos, conta que eles têm apenas lençóis para proteger as crianças do frio.
"Os pequeninhos dormem com a mãe, e os maiores dormem de três juntos", revela.
Segundo Silene, o frio é intenso na aldeia, com temperatura de até 2 graus. A maior parte dos índios já está doente por conta da exposição provocada pela falta de abrigo. "A gente quer ajuda para construir pelo menos um barracão para as crianças", afirma.
Ela diz que outra preocupação é com o tempo de chuva, que poderá agravar a situação no local.
O índio Noé Lopes, de 31 anos, reclama da falta de ajuda da Funai (Fundação Nacional do Índio) para reconstruir os barracões. "O vento rasgou todos os nossos barracos. A situação tá bem difícil aqui", desabafa.
Dificuldades - A comunidade vive uma realidade miserável, agravada com o vendavel do dia 21. As famílias estão acampadas a beira da rodovia MS-285, depois de deixarem área que reivindicam como indígena, hoje ocupada pela fazenda Madama. Pela situação irregular, não recebem nem sequer as cestas básicas distribuídas pelo governo.
Os guarani moravam na Aldeia Taquaperi, também em Coronel Sapucaia. Em janeiro de 2007 resolveram lutar pela retomada da terra indígena Kuruçu Ambã.
A disputa já teve episódios de violência como a tentativa forçada de expulsão da área que acabou com o assassinato da benzedeira Kurete Lopes, de 73 anos, considerada líder espiritual do grupo.
Os interessados em fazer doaçãoes em Campo Grande, devem procurar o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza ou a sede da Funai na Capital. O CDDH fica na rua Manoel Vieira de Souza, 554, na Vila Piratininga. O telefone é o 3314 2330.
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