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Produtores temem confrontos com indígenas na BR 163
16/09/2009
Fonte: Douradosagora - http://www.douradosagora.com.br/not-view.php?not_id=263633
A saída dos índios guarani-kaiowá na fazenda Santo Antonio de Nova Esperança, em Rio Brilhante, semana passada, ainda gera preocupação. É que um grupo se instalou as margens da BR-163.
Os proprietários da Fazenda Santo Antonio de Nova Esperança e vizinhos próximos estão se revezando, evitando uma nova invasão. Mas esta não é a única preocupação dos produtores. O fato das famílias estarem nas margens da rodovia, a mais movimentada de Mato Grosso do Sul pode causar acidentes graves. "Por isso estamos vindo a público e solicitar que o Ministério Público Federal exija da Funai a retirada imediata dos índios dali", disse José Raul das Neves, proprietário de uma área próxima a Fazenda Santo Antonio de Nova Esperança, reiterando que a medida evitaria problemas maiores.
Outro produtor que não quis ter seu nome revelado, disse que um grupo está vigiando a área 24 horas por dia. "Temos que fazer valer o princípio do estado de direito, que é o direito de propriedade e não vamos deixar que invadam nossas terras. Estamos nos revezando para cuidar do que é nosso, e achamos que é isto que qualquer pessoa de bom senso faria". O mesmo produtor questiona, "O que fariam se um dia alguém sentasse dentro do pátio de sua casa, comércio ou negócio e falasse que dali não sai por alguém de muito longe falou que aquele espaço lhe pertence?".
O presidente do Sindicato Rural de Rio Brilhante, Leonardo Mendonça Thomaz, disse que a situação é delicada. "O produtor não está mais do que fazendo fazer um direito que lhe é seu, o direito a propriedade. A justiça determinou a saída dos índios. Entendemos que eles deveriam ir para Douradina, pois é lá que eles moram, que têm residência". Leonardo também questiona a Funai e outros órgãos, que instigam os índios. "Com isso tentam confundir a opinião pública. A verdade precisa ser esclarecida".
Rio Brilhante, neste mês de setembro completa 80 anos de emancipação e o presidente do Sindicato Rural, disse que em todo esse tempo jamais ouvi-se falar de índio no município.
O proprietário da fazenda Santo Antonio da Nova Esperança, Mario Cerveira, confirmou que os barracos de sapé, construído pelos índios estão sendo desmontados, e a área está sendo limpa, pois os indígenas deixaram o local, que faz parte da reserva legal da propriedade cheia de entulhos, lixo e material poluente (embalagens plásticas de vários produtos químicos (repelentes, xampus produtos de limpeza, além de pilhas e baterias de celulares. Todo este material está sendo retirado e levado para o lixão de Rio Brilhante.
Cerveira também confirmou que os casebres deixados pelos índios guarani-kaiowá foram desmontados ontem. Ele negou, no entanto, ter conhecimento de um acordo da Polícia Federal com os índios para preservação dos mesmos.
Outro Lado
A administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti, disse ao Douradosagora, que até agora a única decisão judicial é para que os indígenas deixem a área invadida. Porém segundo ela, eles deverão permanecer às margens da rodovia BR 163, por tempo indeterminado. "Eles acreditam que as terras sejam território tradicional indígena. Quem vai comprovar esta afirmação são os estudos de terras em Mato Grosso do Sul, que podem começar em poucos dias", disse.
Segundo ela, o perigo de acidentes na rodovia realmente existem, porém os indígenas não têm para onde ir. "Em Dourados a Reserva está superlotada. Eles estão lutando pela sobrevivência e por um direito que acreditam que têm". Enquanto isso o grupo, com pelo menos 34 famílias sofre sem água. "Eles estão passando por algumas dificuldades porque em várias situações se depararam com seguranças armados, contratados por fazendeiros as margens dos rios. Com isso não conseguem se lavar ou adquirir água potável. Uma das soluções encontradas até o momento foi a de cavar poços. A iniciativa deve amenizar o problema", conta.
Margarida conta que enquanto o impasse não se resolve a Funai presta assistência a comunidade, abastecendo as famílias com cestas básicas e lonas para a construção dos barracos.
Os proprietários da Fazenda Santo Antonio de Nova Esperança e vizinhos próximos estão se revezando, evitando uma nova invasão. Mas esta não é a única preocupação dos produtores. O fato das famílias estarem nas margens da rodovia, a mais movimentada de Mato Grosso do Sul pode causar acidentes graves. "Por isso estamos vindo a público e solicitar que o Ministério Público Federal exija da Funai a retirada imediata dos índios dali", disse José Raul das Neves, proprietário de uma área próxima a Fazenda Santo Antonio de Nova Esperança, reiterando que a medida evitaria problemas maiores.
Outro produtor que não quis ter seu nome revelado, disse que um grupo está vigiando a área 24 horas por dia. "Temos que fazer valer o princípio do estado de direito, que é o direito de propriedade e não vamos deixar que invadam nossas terras. Estamos nos revezando para cuidar do que é nosso, e achamos que é isto que qualquer pessoa de bom senso faria". O mesmo produtor questiona, "O que fariam se um dia alguém sentasse dentro do pátio de sua casa, comércio ou negócio e falasse que dali não sai por alguém de muito longe falou que aquele espaço lhe pertence?".
O presidente do Sindicato Rural de Rio Brilhante, Leonardo Mendonça Thomaz, disse que a situação é delicada. "O produtor não está mais do que fazendo fazer um direito que lhe é seu, o direito a propriedade. A justiça determinou a saída dos índios. Entendemos que eles deveriam ir para Douradina, pois é lá que eles moram, que têm residência". Leonardo também questiona a Funai e outros órgãos, que instigam os índios. "Com isso tentam confundir a opinião pública. A verdade precisa ser esclarecida".
Rio Brilhante, neste mês de setembro completa 80 anos de emancipação e o presidente do Sindicato Rural, disse que em todo esse tempo jamais ouvi-se falar de índio no município.
O proprietário da fazenda Santo Antonio da Nova Esperança, Mario Cerveira, confirmou que os barracos de sapé, construído pelos índios estão sendo desmontados, e a área está sendo limpa, pois os indígenas deixaram o local, que faz parte da reserva legal da propriedade cheia de entulhos, lixo e material poluente (embalagens plásticas de vários produtos químicos (repelentes, xampus produtos de limpeza, além de pilhas e baterias de celulares. Todo este material está sendo retirado e levado para o lixão de Rio Brilhante.
Cerveira também confirmou que os casebres deixados pelos índios guarani-kaiowá foram desmontados ontem. Ele negou, no entanto, ter conhecimento de um acordo da Polícia Federal com os índios para preservação dos mesmos.
Outro Lado
A administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti, disse ao Douradosagora, que até agora a única decisão judicial é para que os indígenas deixem a área invadida. Porém segundo ela, eles deverão permanecer às margens da rodovia BR 163, por tempo indeterminado. "Eles acreditam que as terras sejam território tradicional indígena. Quem vai comprovar esta afirmação são os estudos de terras em Mato Grosso do Sul, que podem começar em poucos dias", disse.
Segundo ela, o perigo de acidentes na rodovia realmente existem, porém os indígenas não têm para onde ir. "Em Dourados a Reserva está superlotada. Eles estão lutando pela sobrevivência e por um direito que acreditam que têm". Enquanto isso o grupo, com pelo menos 34 famílias sofre sem água. "Eles estão passando por algumas dificuldades porque em várias situações se depararam com seguranças armados, contratados por fazendeiros as margens dos rios. Com isso não conseguem se lavar ou adquirir água potável. Uma das soluções encontradas até o momento foi a de cavar poços. A iniciativa deve amenizar o problema", conta.
Margarida conta que enquanto o impasse não se resolve a Funai presta assistência a comunidade, abastecendo as famílias com cestas básicas e lonas para a construção dos barracos.
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