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Mais uma comunidade Guarani é vítima de incêndio no Mato Grosso do Sul
19/09/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4139&eid=352
Na madrugada de ontem, 18 de setembro, um grupo de 10 homens atacou a comunidade Apyka´y, do povo Guarani Kaiowá, que vive em um acampamento às margens da BR-483, próximo ao município de Dourados, Mato Grosso do Sul. Segundo relato dos indígenas, um Guarani foi ferido por tiros; diversas casas e objetos foram queimados. Em abril de 2009, cerca de 15 famílias Guarani Kaiowá formaram o acampamento, onde aguardam a demarcação de suas terras.
Os agressores ameaçaram os indígenas afirmando que, se eles não abandonassem o acampamento, haveria mortes. Eles teriam dito que quem mandava na área da estrada ocupada pelos índios não era a Polícia Federal, mas sim "a polícia da empresa".
Segundo relatos, os seguranças dos fazendeiros estavam hoje no acampamento. Eles estavam cercando um acesso por onde os indígenas conseguiam água - o que teria sido a razão do ataque, pois o fazendeiro não aceita mais a circulação dos indígenas para buscar água.
Além dos barracos foram queimados colchões, documentos, cobertores, bicicletas, roupas... Algumas pessoas ficaram feridas, pois foram agredidas com socos e facões. A comunidade não tem materiais para construir novos barracos e tem medo de novas agressões. Os indígenas já denunciaram a agressão ao Ministério Público Federal (MPF).
O ataque à comunidade Apyka´y acontece apenas 4 dias depois do incêndio que queimou as casas e alguns objetos da comunidade Laranjeira Ñanderu, acampada à beira da BR-163, também no Mato Grosso do Sul.
Os agressores ameaçaram os indígenas afirmando que, se eles não abandonassem o acampamento, haveria mortes. Eles teriam dito que quem mandava na área da estrada ocupada pelos índios não era a Polícia Federal, mas sim "a polícia da empresa".
Segundo relatos, os seguranças dos fazendeiros estavam hoje no acampamento. Eles estavam cercando um acesso por onde os indígenas conseguiam água - o que teria sido a razão do ataque, pois o fazendeiro não aceita mais a circulação dos indígenas para buscar água.
Além dos barracos foram queimados colchões, documentos, cobertores, bicicletas, roupas... Algumas pessoas ficaram feridas, pois foram agredidas com socos e facões. A comunidade não tem materiais para construir novos barracos e tem medo de novas agressões. Os indígenas já denunciaram a agressão ao Ministério Público Federal (MPF).
O ataque à comunidade Apyka´y acontece apenas 4 dias depois do incêndio que queimou as casas e alguns objetos da comunidade Laranjeira Ñanderu, acampada à beira da BR-163, também no Mato Grosso do Sul.
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