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Índios cobram encontro de xavante desaparecido
16/05/2003
Autor: Márcia Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Especial para A Gazeta Joaquim Xavante, 70 anos, está sumido há quase dois meses e não há pistas do paradeiro
O desaparecimento há quase dois meses do índio Joaquim Xavante, 70 anos, trouxe ontem a Cuiabá uma comitiva de índios da reserva Sangradouro, localizada na Baixada Cuiabana, para pedir agilidade nas buscas e a resolução pacífica do caso.
O grupo formado por quatro xavante, incluindo o irmão de Joaquim, Alexandre Tsreptse, alega que vem sendo retratado de forma preconceituosa na mídia e que as autoridades responsáveis por desvendar o sumiço estão demorando muito para tomar providências. "Um artigo publicado em jornal disse que os xavante estão roubando e saqueando o comércio em Primavera do Leste, o que não tem acontecido. Esses são boatos espalhados para nos prejudicar e esconder o principal motivo de nossa revolta, o fato de até o momento não termos encontrado o corpo do Joaquim", criticou o vereador no município de General Carneiro, Bartolomeu Patira Xavante.
Os quatro índios estiveram ontem com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, a quem apresentaram suas desconfianças e os motivos que os levaram a entrar nas fazendas Rica I e II, assim que deram pela falta do xavante. "A comunidade xavante acredita que o índio foi morto por fazendeiros, pois por 10 anos eles nos ameaçaram todas as vezes que chegávamos no limite de suas terras", disse Bartolomeu.
Após o sumiço de Joaquim os índios alegam que entraram nas fazendas para procurá-lo e que, diante da má reação dos trabalhadores e dos donos, eles pegaram cinco carros, três tratores e fizeram reféns. "A apreensão das máquinas foi a forma que encontramos para conseguir que os fatos sejam explicados. O delegado que veio de Brasília considera como crime, mas na cultura xavante entendemos que temos que receber o corpo dele primeiro, para devolvermos as máquinas. Se ao tirarmos suas máquinas que não têm alma eles sofrem tanto assim, como devemos nos sentir com o desaparecimento de Joaquim?", questionou Bartolomeu. O secretário prometeu manter as buscas.
O desaparecimento há quase dois meses do índio Joaquim Xavante, 70 anos, trouxe ontem a Cuiabá uma comitiva de índios da reserva Sangradouro, localizada na Baixada Cuiabana, para pedir agilidade nas buscas e a resolução pacífica do caso.
O grupo formado por quatro xavante, incluindo o irmão de Joaquim, Alexandre Tsreptse, alega que vem sendo retratado de forma preconceituosa na mídia e que as autoridades responsáveis por desvendar o sumiço estão demorando muito para tomar providências. "Um artigo publicado em jornal disse que os xavante estão roubando e saqueando o comércio em Primavera do Leste, o que não tem acontecido. Esses são boatos espalhados para nos prejudicar e esconder o principal motivo de nossa revolta, o fato de até o momento não termos encontrado o corpo do Joaquim", criticou o vereador no município de General Carneiro, Bartolomeu Patira Xavante.
Os quatro índios estiveram ontem com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, a quem apresentaram suas desconfianças e os motivos que os levaram a entrar nas fazendas Rica I e II, assim que deram pela falta do xavante. "A comunidade xavante acredita que o índio foi morto por fazendeiros, pois por 10 anos eles nos ameaçaram todas as vezes que chegávamos no limite de suas terras", disse Bartolomeu.
Após o sumiço de Joaquim os índios alegam que entraram nas fazendas para procurá-lo e que, diante da má reação dos trabalhadores e dos donos, eles pegaram cinco carros, três tratores e fizeram reféns. "A apreensão das máquinas foi a forma que encontramos para conseguir que os fatos sejam explicados. O delegado que veio de Brasília considera como crime, mas na cultura xavante entendemos que temos que receber o corpo dele primeiro, para devolvermos as máquinas. Se ao tirarmos suas máquinas que não têm alma eles sofrem tanto assim, como devemos nos sentir com o desaparecimento de Joaquim?", questionou Bartolomeu. O secretário prometeu manter as buscas.
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