De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios denunciam falta de atendimento médico
10/06/2003
Autor: Márcia Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Três lideranças indígenas bororo, da reserva Meruri, município de General Carneiro, a 428 quilômetros de Cuiabá, estão na Capital para cobrar da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) a regularidade no atendimento médico e odontológico em suas aldeias. Segundo as lideranças, cerca de 583 índios da reserva estão sem medicamentos e visitas médicas desde o mês passado.
Frederico Ocogueatugo, membro do Conselho de Saúde de sua aldeia informou que os problemas de saúde mais comuns vividos pelos índios são diarréias, gripes, febres, a ausência de vacinação e medicação para os que têm pressão alta. "A equipe volante de médicos que deve ficar oito dias conosco suspendeu as visitas no mês passado. Agora temos que levar os pacientes para Barra do Garças, a duas horas das aldeias", reclamou.
A prestação de serviço médico e odontológico na região é feita pela Ong Trópicos, que interrompeu os atendimentos alegando estar há dois meses sem repasse de verbas da Funasa, em Brasília. Ainda segundo os índios, as alegações dos diretores da Ong seriam tantas, que eles vieram a Cuiabá verificar o que está acontecendo. "O sofrimento vivido pelo índio na reserva também é compartilhado pelos enfermeiros que ficam lá. Eles as vezes não têm o que comer por falta de salário. E não sabemos se é falta de dinheiro da Ong ou de vontade", disse Frederico. Ontem o grupo teve uma reunião com o coordenador do Distrito Sanitário de Cuiabá, Herbert Almeida, e o coordenador executivo da Trópicos, Wille Seillert, que não resultou em solução. A reunião continua hoje.
Frederico Ocogueatugo, membro do Conselho de Saúde de sua aldeia informou que os problemas de saúde mais comuns vividos pelos índios são diarréias, gripes, febres, a ausência de vacinação e medicação para os que têm pressão alta. "A equipe volante de médicos que deve ficar oito dias conosco suspendeu as visitas no mês passado. Agora temos que levar os pacientes para Barra do Garças, a duas horas das aldeias", reclamou.
A prestação de serviço médico e odontológico na região é feita pela Ong Trópicos, que interrompeu os atendimentos alegando estar há dois meses sem repasse de verbas da Funasa, em Brasília. Ainda segundo os índios, as alegações dos diretores da Ong seriam tantas, que eles vieram a Cuiabá verificar o que está acontecendo. "O sofrimento vivido pelo índio na reserva também é compartilhado pelos enfermeiros que ficam lá. Eles as vezes não têm o que comer por falta de salário. E não sabemos se é falta de dinheiro da Ong ou de vontade", disse Frederico. Ontem o grupo teve uma reunião com o coordenador do Distrito Sanitário de Cuiabá, Herbert Almeida, e o coordenador executivo da Trópicos, Wille Seillert, que não resultou em solução. A reunião continua hoje.
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