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Nova borracha da Amazônia é alternativa ao couro animal
28/05/2010
Autor: Vanessa Brito
Fonte: Agência Sebrae de Notícias - http://www.agenciasebrae.com.br
Tecnologia social do produto é disseminada por comunidade de ribeirinhos que expõe na Feira do Empreendedor de Belém
Belém - Há cerca de duas décadas, Francisco Samonek, professor da Universidade Federal do Acre, combinou técnicas de saber popular com tecnologias de uso industrial e, resgatando uma técnica indígena denomidada de Encauchados, criou os Encauchados de Vegetais da Amazônia ou a nova borracha da Amazônia, a partir do látex extraído da seringueira. A descoberta foi levada a comunidades extrativistas acreanas, que passaram a contar com uma nova forma de geração de renda, ajudando a conter o avanço dos desmatamentos e da agricultura intensiva na região.
A descoberta foi classificada como tecnologia social Encauchados de Vegetais da Amazônia e é desenvolvida pelo Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais Bolsas (Poloprobio), organização não governamental criada para disseminar a técnica junto a populações de terras indígenas e unidades de conservação e uso sustentável do solo.
Agraciada com reconhecimentos como o Prêmio Professor Samuel Benchimol, do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comercio (MDIC), em 2006, e o Prêmio da Fundação Banco do Brasil (2007), a tecnologia é de fácil transferência e com baixos custos de produção por não usar energia elétrica.A metodologia chegou ao município de São Francisco do Pará há dois anos. A região é rica em seringais. Samonek e sua esposa disseminaram a tecnologia social aos ribeirinhos.
Camisetas e mochilas
No estande Empreendedorismo Étnico, na Feira do Empreendedor em Belém, os Encauchados de Vegetais da Amazônia estão em exposição e fazem sucesso. Camisetas pintadas com desenhos indígenas a látex e peças de Encauchados de Vegetais da Amazônia, como bolsas, porta-lápis ou papéis, embalagens para presentes e mochilas, agradam o público visitante.
"Esses produtos são feitos por 40 artesãos de São Francisco do Pará", informa Daiane Dourado, da comunidade ribeirinha, presente no estande. Várias comunidades pintam motivos indígenas. Em Santarém, um novo grupo começa a ser estruturado e deve desenvolver produtos de couro vegetal em breve. "Onde houver terras, seringais e artesãos, a técnica do látex pode ser aplicada e gerar renda às comunidades", justifica Daiane.
Valor agregado
No momento, a tecnologia social da nova borracha da Amazônia é desenvolvida em 28 unidades produtivas implantadas nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia por 370 índios Kaxinawá, Shanenawa, Kaxarari e Apurinã e por 150 seringueiros que vivem em unidades de conservação, projetos de assentamento da agricultura familiar e reservas particulares.
Quinhentos e vinte postos de trabalho foram gerados e 20 novos produtos lançados. A agregação de valor nos Encauchados de Vegetais da Amazônia equivale a 25 vezes o da borracha fabricada pelo processo convencional, conforme material informativo do Projeto Encauchados de Vegetais da Amazônia do Poloprobio, apoiado pelo Sebrae, Petrobras, Financiadora de Projetos (Finep), Fundação Banco do Brasil e outras instituições parceiras.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 2107-9110
www.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800
Assessoria de Imprensa do Sebrae no Pará - (91) 3181.9005
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=205&cod=10082384
Belém - Há cerca de duas décadas, Francisco Samonek, professor da Universidade Federal do Acre, combinou técnicas de saber popular com tecnologias de uso industrial e, resgatando uma técnica indígena denomidada de Encauchados, criou os Encauchados de Vegetais da Amazônia ou a nova borracha da Amazônia, a partir do látex extraído da seringueira. A descoberta foi levada a comunidades extrativistas acreanas, que passaram a contar com uma nova forma de geração de renda, ajudando a conter o avanço dos desmatamentos e da agricultura intensiva na região.
A descoberta foi classificada como tecnologia social Encauchados de Vegetais da Amazônia e é desenvolvida pelo Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais Bolsas (Poloprobio), organização não governamental criada para disseminar a técnica junto a populações de terras indígenas e unidades de conservação e uso sustentável do solo.
Agraciada com reconhecimentos como o Prêmio Professor Samuel Benchimol, do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comercio (MDIC), em 2006, e o Prêmio da Fundação Banco do Brasil (2007), a tecnologia é de fácil transferência e com baixos custos de produção por não usar energia elétrica.A metodologia chegou ao município de São Francisco do Pará há dois anos. A região é rica em seringais. Samonek e sua esposa disseminaram a tecnologia social aos ribeirinhos.
Camisetas e mochilas
No estande Empreendedorismo Étnico, na Feira do Empreendedor em Belém, os Encauchados de Vegetais da Amazônia estão em exposição e fazem sucesso. Camisetas pintadas com desenhos indígenas a látex e peças de Encauchados de Vegetais da Amazônia, como bolsas, porta-lápis ou papéis, embalagens para presentes e mochilas, agradam o público visitante.
"Esses produtos são feitos por 40 artesãos de São Francisco do Pará", informa Daiane Dourado, da comunidade ribeirinha, presente no estande. Várias comunidades pintam motivos indígenas. Em Santarém, um novo grupo começa a ser estruturado e deve desenvolver produtos de couro vegetal em breve. "Onde houver terras, seringais e artesãos, a técnica do látex pode ser aplicada e gerar renda às comunidades", justifica Daiane.
Valor agregado
No momento, a tecnologia social da nova borracha da Amazônia é desenvolvida em 28 unidades produtivas implantadas nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia por 370 índios Kaxinawá, Shanenawa, Kaxarari e Apurinã e por 150 seringueiros que vivem em unidades de conservação, projetos de assentamento da agricultura familiar e reservas particulares.
Quinhentos e vinte postos de trabalho foram gerados e 20 novos produtos lançados. A agregação de valor nos Encauchados de Vegetais da Amazônia equivale a 25 vezes o da borracha fabricada pelo processo convencional, conforme material informativo do Projeto Encauchados de Vegetais da Amazônia do Poloprobio, apoiado pelo Sebrae, Petrobras, Financiadora de Projetos (Finep), Fundação Banco do Brasil e outras instituições parceiras.
Serviço:
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Assessoria de Imprensa do Sebrae no Pará - (91) 3181.9005
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