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Projeto Formando Cidadão recebe apoio da TV Morena
09/08/2010
Autor: Waldemar Gonçalves - Russo
Fonte: Agora MS - http://www.agorams.com.br
Na manhã deste domingo, uma equipe de reportagem da TV Morena, rede de televisão filiada a Rede Globo de Televisão, compareceu no campo de treinamento do Ubiratan Esporte Clube, na Cabeceira Alegre, para colher material para editar posteriormente sobre o projeto "Formando Cidadão", do núcleo indígena de Dourados, na categoria feminina.
A reportagem sobre o projeto, que foi desenvolvido e está sendo colocado em prática pelo Ubiratan, através do presidente Joaquim Soares, tanto nas reservas indígenas do Jaguapirú e Bororó, de acordo com informações deverá ir ao ar ainda nesta semana, provavelmente no quadro do Globo Esporte estadual.
O projeto "Formando Cidadão" além de ser implantado na Reserva Indígena, também foi estendido para o Distrito de Indápolis, numa parceria entre o "Leão da Fronteira" e o clube Colonial que atualmente é presidido pelo ex-vereador Valdemar Soares de Lima.
Força e técnica
Com relação ao projeto "Formando Cidadão" indígena, a atleta e professora de educação física Joice Cléia Aparecida da Silva, de 25 anos, moradora em Glória de Dourados, constatou através dela a força de espírito para estar em campo junto com as demais jogadoras brancas e indígenas. "Sai hoje cedo de minha cidade para vir treinar aqui, porque lá ninguém investe no futebol feminino. Aqui me sinto a vontade e espero trazer algumas garotas de lá que assim como eu adoram jogar futebol", disse Joice Cléia lembrando que joga futebol desde os 12 anos.
Para ela, jogar com as indígenas é fantástico, pois elas possuem muita força e com o tempo estarão aliando a técnica. "O dia que elas aliarem a força física que possui com a técnica, vai ser muito difícil vence-las" prevê a professora finalizando dizendo que sempre estará em Dourados participando do projeto.
A jovem indígena Gelanir Machado Vogado diz que se sente feliz por fazer parte do projeto, assim como as demais amigas. "Estamos sendo muito bem tratada pelo professor. Aqui nós nos sentimos muito bem e estamos aos poucos aprendendo as aulas que o professor está nos ensinando", disse a jovem afirmando que está muito feliz por jogar junto com as meninas não índias. "Elas nos tratam muito bem. Somos todas amigas", disse a garota.
Moradora em uma fazenda na cidade de Caarapó, Ludmila Costa da Silva, de 20 anos, diz que joga futebol desde quando se entende por gente e que espera não parar de praticar o esporte.
Para ela o projeto "Formando Cidadão" veio em uma boa hora, já que ninguém se preocupa em abrir espaço para as garotas que querem jogar futebol. "Venho de minha cidade para treinar aqui porque lá ninguém investe no futebol feminino", disse a garota lembrando que jogar com as garotas indígenas é uma experiência muito boa. "Elas correm e batem demais, mais isso é bom para nós ficarmos espertas", disse Ludmila Costa que assim como Joice Cléia acredita que assim que as garotas indígenas aprenderem à parte técnica, serão adversárias muito fortes e difíceis de serem vencidas. "Com certeza assim que elas pegarem à base da técnica e o entrosamento com a gente, serão muito difícil nossa equipe perder" disse Ludmila Costa já imaginando a equipe no Estadual da categoria do ano que vem.
O projeto
O Ubiratan Esporte Clube, tradicional agremiação esportiva de Dourados e de Mato Grosso do Sul, sob a presidência de Joaquim Soares, lançou no mês passado no campo da aldeia do Jaguapirú o projeto denominado de "Formando Cidadão" para um grupo de 18 garotas indígenas que praticam o futebol de campo naquela comunidade.
No momento do lançamento do projeto, foram entregues chuteiras e conjuntos esportivos que levam a logomarca do "Leão da Fronteira" para as meninas que fazem parte tanto da aldeia do Jaguapirú como da Bororó, esta última, uma das mais pobres e também violentas do Estado.
O futebol feminino da reserva segundo Joaquim Soares é uma iniciativa do clube e vem em um momento de suma importância para que possa desenvolver um trabalho com o mínimo necessário, inclusive, uma das lutas é o de acabar com o preconceito.
Treinador de futebol feminino na Reserva Indígena, Jair Gabriel conta que possui em seu plantel 18 garotas com idade que vai de 16 a 28 anos, das quais dez delas não seriam indígenas, mais que fazem parte da comunidade, e que os treinamentos sempre acontecem de terça à sexta-feira no período da tarde. "Sempre realizamos jogos entre nos aqui na comunidade, no entanto, com esta parceira com o Ubiratan esperamos estender nossa área de apresentação, inclusive realizar jogos tanto em Dourados como em outras cidades da região", disse ele.
Indápolis
Além do projeto na reserva indígena, ele também foi lançado no Distrito de Indápolis, numa parceria entre o "Leão da Fronteira" e a tradicional equipe do Colonial Esporte Clube.
O lançamento do "Formando Cidadão" de Indápolis aconteceu no estádio Tácito Pace e a parceria foi celebrada entre Joaquim Soares e Valdemar Soares de Lima, que preside a equipe da área rural.
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=178985
A reportagem sobre o projeto, que foi desenvolvido e está sendo colocado em prática pelo Ubiratan, através do presidente Joaquim Soares, tanto nas reservas indígenas do Jaguapirú e Bororó, de acordo com informações deverá ir ao ar ainda nesta semana, provavelmente no quadro do Globo Esporte estadual.
O projeto "Formando Cidadão" além de ser implantado na Reserva Indígena, também foi estendido para o Distrito de Indápolis, numa parceria entre o "Leão da Fronteira" e o clube Colonial que atualmente é presidido pelo ex-vereador Valdemar Soares de Lima.
Força e técnica
Com relação ao projeto "Formando Cidadão" indígena, a atleta e professora de educação física Joice Cléia Aparecida da Silva, de 25 anos, moradora em Glória de Dourados, constatou através dela a força de espírito para estar em campo junto com as demais jogadoras brancas e indígenas. "Sai hoje cedo de minha cidade para vir treinar aqui, porque lá ninguém investe no futebol feminino. Aqui me sinto a vontade e espero trazer algumas garotas de lá que assim como eu adoram jogar futebol", disse Joice Cléia lembrando que joga futebol desde os 12 anos.
Para ela, jogar com as indígenas é fantástico, pois elas possuem muita força e com o tempo estarão aliando a técnica. "O dia que elas aliarem a força física que possui com a técnica, vai ser muito difícil vence-las" prevê a professora finalizando dizendo que sempre estará em Dourados participando do projeto.
A jovem indígena Gelanir Machado Vogado diz que se sente feliz por fazer parte do projeto, assim como as demais amigas. "Estamos sendo muito bem tratada pelo professor. Aqui nós nos sentimos muito bem e estamos aos poucos aprendendo as aulas que o professor está nos ensinando", disse a jovem afirmando que está muito feliz por jogar junto com as meninas não índias. "Elas nos tratam muito bem. Somos todas amigas", disse a garota.
Moradora em uma fazenda na cidade de Caarapó, Ludmila Costa da Silva, de 20 anos, diz que joga futebol desde quando se entende por gente e que espera não parar de praticar o esporte.
Para ela o projeto "Formando Cidadão" veio em uma boa hora, já que ninguém se preocupa em abrir espaço para as garotas que querem jogar futebol. "Venho de minha cidade para treinar aqui porque lá ninguém investe no futebol feminino", disse a garota lembrando que jogar com as garotas indígenas é uma experiência muito boa. "Elas correm e batem demais, mais isso é bom para nós ficarmos espertas", disse Ludmila Costa que assim como Joice Cléia acredita que assim que as garotas indígenas aprenderem à parte técnica, serão adversárias muito fortes e difíceis de serem vencidas. "Com certeza assim que elas pegarem à base da técnica e o entrosamento com a gente, serão muito difícil nossa equipe perder" disse Ludmila Costa já imaginando a equipe no Estadual da categoria do ano que vem.
O projeto
O Ubiratan Esporte Clube, tradicional agremiação esportiva de Dourados e de Mato Grosso do Sul, sob a presidência de Joaquim Soares, lançou no mês passado no campo da aldeia do Jaguapirú o projeto denominado de "Formando Cidadão" para um grupo de 18 garotas indígenas que praticam o futebol de campo naquela comunidade.
No momento do lançamento do projeto, foram entregues chuteiras e conjuntos esportivos que levam a logomarca do "Leão da Fronteira" para as meninas que fazem parte tanto da aldeia do Jaguapirú como da Bororó, esta última, uma das mais pobres e também violentas do Estado.
O futebol feminino da reserva segundo Joaquim Soares é uma iniciativa do clube e vem em um momento de suma importância para que possa desenvolver um trabalho com o mínimo necessário, inclusive, uma das lutas é o de acabar com o preconceito.
Treinador de futebol feminino na Reserva Indígena, Jair Gabriel conta que possui em seu plantel 18 garotas com idade que vai de 16 a 28 anos, das quais dez delas não seriam indígenas, mais que fazem parte da comunidade, e que os treinamentos sempre acontecem de terça à sexta-feira no período da tarde. "Sempre realizamos jogos entre nos aqui na comunidade, no entanto, com esta parceira com o Ubiratan esperamos estender nossa área de apresentação, inclusive realizar jogos tanto em Dourados como em outras cidades da região", disse ele.
Indápolis
Além do projeto na reserva indígena, ele também foi lançado no Distrito de Indápolis, numa parceria entre o "Leão da Fronteira" e a tradicional equipe do Colonial Esporte Clube.
O lançamento do "Formando Cidadão" de Indápolis aconteceu no estádio Tácito Pace e a parceria foi celebrada entre Joaquim Soares e Valdemar Soares de Lima, que preside a equipe da área rural.
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=178985
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