De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Mais um Karajá assassinado!
11/08/2010
Autor: Gilberto Vieira dos Santos
Fonte: CIMI -www.cimi.org.br
No dia 5 de agosto foi encontrado morto nos arredores da cidade de Santa Terezinha-MT, Matukari Karajá, senhor de aproximadamente 50 anos de idade, morador da Aldeia Macaúba, Ilha do Bananal. Estava desaparecido há alguns dias e seu corpo, já em estado de decomposição, apresentava ferimentos de faca e pauladas.
Ele foi visto com vida pela última vez na festa de encerramento dos Jogos Regionais, que acontecem no mês de julho em Santa Terezinha. Testemunhas dizem que ele estava bastante bêbado na ocasião.
Os Karajá, que são o grupo humano de mais longa permanência no Araguaia, têm sofrido inúmeras violências ao longo do contato com a sociedade não-indígena. São freqüentes as mortes em decorrência dos efeitos do alcoolismo, como quando voltam para suas aldeias de canoa e se afogam no rio Araguaia. As cidades ribeirinhas que se instalaram em locais próximos às suas aldeias favorecem o consumo de bebidas alcoólicas vendidas por comerciantes inescrupulosos.
No mês de julho, quando acontecem festivais de praia em Santa Terezinha, Luciara e São Félix do Araguaia, a população Karajá fica exposta a sérias situações de risco, sobretudo os jovens. Consumo de álcool e outras drogas, prostituição de menores, doenças graves como DST-AIDS, hoje fazem parte do cotidiano das aldeias.
Devido a essa situação, acabam sendo vítimas de um enorme preconceito por parte da população não-indígena, que, em geral, os discrimina diariamente. Entretanto, o fato de Matukari estar possivelmente alcoolizado não dava a ninguém o direito de assassiná-lo. Espera-se que as autoridades locais concluam o inquérito iniciado e que os responsáveis por mais esse ato de violência contra os Karajá não fiquem impunes.
http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4869&eid=353
Ele foi visto com vida pela última vez na festa de encerramento dos Jogos Regionais, que acontecem no mês de julho em Santa Terezinha. Testemunhas dizem que ele estava bastante bêbado na ocasião.
Os Karajá, que são o grupo humano de mais longa permanência no Araguaia, têm sofrido inúmeras violências ao longo do contato com a sociedade não-indígena. São freqüentes as mortes em decorrência dos efeitos do alcoolismo, como quando voltam para suas aldeias de canoa e se afogam no rio Araguaia. As cidades ribeirinhas que se instalaram em locais próximos às suas aldeias favorecem o consumo de bebidas alcoólicas vendidas por comerciantes inescrupulosos.
No mês de julho, quando acontecem festivais de praia em Santa Terezinha, Luciara e São Félix do Araguaia, a população Karajá fica exposta a sérias situações de risco, sobretudo os jovens. Consumo de álcool e outras drogas, prostituição de menores, doenças graves como DST-AIDS, hoje fazem parte do cotidiano das aldeias.
Devido a essa situação, acabam sendo vítimas de um enorme preconceito por parte da população não-indígena, que, em geral, os discrimina diariamente. Entretanto, o fato de Matukari estar possivelmente alcoolizado não dava a ninguém o direito de assassiná-lo. Espera-se que as autoridades locais concluam o inquérito iniciado e que os responsáveis por mais esse ato de violência contra os Karajá não fiquem impunes.
http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4869&eid=353
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