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Índios procuram corpo de professor que sumiu há 290 dias
20/08/2010
Autor: Aline dos Santos
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br/
Os índios guarani-caiuá que ocupam desde ontem a fazenda São Luiz, em Paranhos, estão à procura do corpo do professor indígena Rolindo Vera, que está desaparecido desde 31 de outubro do ano passado, há exatos 293 dias.
Ele desapareceu junto com o primo, o também professor indígena Genivaldo Vera, após confronto com seguranças da fazenda. O corpo de Genivaldo foi encontrado no dia 7 de novembro.
De acordo com a coordenadora da regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Arlete Pereira de Souza, os indígenas consideram a fazenda como tekohá, ou seja terras tradicionais.
A coordenadora, que foi ao local ontem, relata que mais de 50 índios - adultos e crianças - estão na fazenda, mas a maioria está no meio da mata. "Eles afirmaram que a ocupação é pacífica e que não vão inferir no funcionamento da fazenda", diz.
Segundo ela, a maioria dos índios pertence à família Vera, que tem mais de 200 integrantes. Inclusive, os pais dos professores estão no local. Os índios estavam na aldeia Pirajuí, contudo, eles buscam, por tradição cultural, habitar as terras que pertenceram aos antepassados. Para o grupo, a fazenda São Luiz é terra indígena Ytoy.
A Funai vai fornecer assistência e tentar garantir a integridade dos índios. Contudo, a região tem histórico violento, como a morte de Genivaldo na última ocupação. Apesar de permanecerem na mata, os indígenas se aproximam da sede da fazenda em busca de sinal telefônico para celular.
Temor - Ontem, o proprietário da fazenda São Luiz, Fermino Aurélio Escobar, de 77 anos, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com ele, os índios estão acampados na fazenda, com barracas de lonas plásticas, em uma área de pastagem com cerca de mil cabeças de gado. Segundo o fazendeiro, os funcionários transitam pelo local e temem que os índios usem armas artesanais, como arco e flecha.
Em novembro do ano passado, a Anistia Internacional enviou um comunicado aos governos brasileiro e paraguaio pedindo que fossem redobrados os esforços nas buscas por Rolindo Vera. O caso era investigado pela PF (Polícia Federal) de Naviraí.
http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=303721
Ele desapareceu junto com o primo, o também professor indígena Genivaldo Vera, após confronto com seguranças da fazenda. O corpo de Genivaldo foi encontrado no dia 7 de novembro.
De acordo com a coordenadora da regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Arlete Pereira de Souza, os indígenas consideram a fazenda como tekohá, ou seja terras tradicionais.
A coordenadora, que foi ao local ontem, relata que mais de 50 índios - adultos e crianças - estão na fazenda, mas a maioria está no meio da mata. "Eles afirmaram que a ocupação é pacífica e que não vão inferir no funcionamento da fazenda", diz.
Segundo ela, a maioria dos índios pertence à família Vera, que tem mais de 200 integrantes. Inclusive, os pais dos professores estão no local. Os índios estavam na aldeia Pirajuí, contudo, eles buscam, por tradição cultural, habitar as terras que pertenceram aos antepassados. Para o grupo, a fazenda São Luiz é terra indígena Ytoy.
A Funai vai fornecer assistência e tentar garantir a integridade dos índios. Contudo, a região tem histórico violento, como a morte de Genivaldo na última ocupação. Apesar de permanecerem na mata, os indígenas se aproximam da sede da fazenda em busca de sinal telefônico para celular.
Temor - Ontem, o proprietário da fazenda São Luiz, Fermino Aurélio Escobar, de 77 anos, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com ele, os índios estão acampados na fazenda, com barracas de lonas plásticas, em uma área de pastagem com cerca de mil cabeças de gado. Segundo o fazendeiro, os funcionários transitam pelo local e temem que os índios usem armas artesanais, como arco e flecha.
Em novembro do ano passado, a Anistia Internacional enviou um comunicado aos governos brasileiro e paraguaio pedindo que fossem redobrados os esforços nas buscas por Rolindo Vera. O caso era investigado pela PF (Polícia Federal) de Naviraí.
http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=303721
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