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Milho xavante garante cultura e alimentos nas aldeias
12/03/2004
Fonte: Estação Vida-Cuiabá-MT
Cerca de 11 aldeias indígenas da nação Xavante, localizadas no Araguaia mato-grossense estão conseguindo produzir o principal alimento da sua cultura: o milho selvagem colorido e que desapareceu há mais de 40 anos. No final do ano passado, a Embrapa Milho (Sete Lagoas - MG) em parceria com a Funai distribuíram 55 kilos de semente de milho na Reserva Indígena São Marcos, em Barra do Garças. O milho xavante compreende cinco variedades indígenas (Nodzob, awawi, udzé, pré e rãre) com grãos coloridos e que foram perdidos no tempo desde a década de 60. Na década de 70, dois pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) guardaram sementes destas variedades indígenas no Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa.
A pedido da Funai, essas amostras foram reproduzidas e, agora, entregues aos índios. Entre as espécies, há grãos pretos, laranjados, roxos e brancos e também eram cultivados no passado pelos Bororo, em Mato Grosso e pelos Maxacali, em Minas Gerais. O milho é uma cultura agrícola que além de fazer parte da alimentação dos xavantes, faz parte dos rituais deste povo. Por isso sem o milho os xavantes não conseguiriam manter parte de sua cultura.
Simão Tstrero' oti Tsroropre, xavante de São Marcos, disse à Estação Vida que a primeira colheita do milho xavante foi feita em fevereiro e rendeu bastante. "O milho vermelho e o branco rendeu bastante e agora todos os xavantes da região estão querendo plantar. Foi muito bom porque é um milho que sabemos como cuidar do nosso jeito", disse. Ao todo a região tem 24 aldeias xavante e mais de 10 mil índios. A Embrapa já sinalizou que é possível disponibilizar mais sementes para outras aldeias.
A pedido da Funai, essas amostras foram reproduzidas e, agora, entregues aos índios. Entre as espécies, há grãos pretos, laranjados, roxos e brancos e também eram cultivados no passado pelos Bororo, em Mato Grosso e pelos Maxacali, em Minas Gerais. O milho é uma cultura agrícola que além de fazer parte da alimentação dos xavantes, faz parte dos rituais deste povo. Por isso sem o milho os xavantes não conseguiriam manter parte de sua cultura.
Simão Tstrero' oti Tsroropre, xavante de São Marcos, disse à Estação Vida que a primeira colheita do milho xavante foi feita em fevereiro e rendeu bastante. "O milho vermelho e o branco rendeu bastante e agora todos os xavantes da região estão querendo plantar. Foi muito bom porque é um milho que sabemos como cuidar do nosso jeito", disse. Ao todo a região tem 24 aldeias xavante e mais de 10 mil índios. A Embrapa já sinalizou que é possível disponibilizar mais sementes para outras aldeias.
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