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Índios esperam ajuda federal para plantar
01/03/2007
Fonte: Globo.com/G1
Índios da reserva de Dourados, em Mato Grosso do Sul, aguardam a chegada dos tratores da Fundação Nacional do Índio (Funai) para iniciar o plantio. A falta de assistência técnica prejudica o desenvolvimento das lavouras.
Dona Eliete Rodrigues já recebeu a saca de semente de milho, mas está com medo de perder a época indicada para o plantio. Os seis tratores da Funai usados para tombar a terra e semear estão com problemas mecânicos. Além disso, a quantidade de máquinas não dá conta de atender toda a população da reserva indígena. "Você não tem maquinário nem óleo diesel. Como é que a gente vai fazer?", pergunta a índia.
Quando o território foi demarcado, na década de 20, 400 índios viviam nos 3.500 hectares. Hoje são 12.500 na mesma área. "Tem de ter políticas de sustentação dessas comunidades", diz o antropólogo da Funai Levi Pereira.
Para agravar a situação, em alguns trechos da reserva, a terra deveria ser usada para o plantio de mandioca, batata e outras lavouras de subsistência, mas deu lugar à monocultura da soja. A Funai diz que perdeu o controle da situação e desconhece os donos da soja.
Um grupo cansou de esperar pela ajuda do governo. Os índios tomaram a iniciativa, montaram uma associação e agora preparam a terra para começar a investir na fruticultura.
Vinte e dois índios foram contratados pela cooperativa. O trabalho é comandado pelo índio terena Jessé Masse, que terminou a faculdade de administração rural ano passado. "São frutas cítricas e certificadas: manga, banana", explica.
Segundo a gerência regional da Funai, o órgão deve abrir uma licitação ainda nesta semana para contratar uma empresa que realize o preparo da terra na reserva indígena de Dourados.
Dona Eliete Rodrigues já recebeu a saca de semente de milho, mas está com medo de perder a época indicada para o plantio. Os seis tratores da Funai usados para tombar a terra e semear estão com problemas mecânicos. Além disso, a quantidade de máquinas não dá conta de atender toda a população da reserva indígena. "Você não tem maquinário nem óleo diesel. Como é que a gente vai fazer?", pergunta a índia.
Quando o território foi demarcado, na década de 20, 400 índios viviam nos 3.500 hectares. Hoje são 12.500 na mesma área. "Tem de ter políticas de sustentação dessas comunidades", diz o antropólogo da Funai Levi Pereira.
Para agravar a situação, em alguns trechos da reserva, a terra deveria ser usada para o plantio de mandioca, batata e outras lavouras de subsistência, mas deu lugar à monocultura da soja. A Funai diz que perdeu o controle da situação e desconhece os donos da soja.
Um grupo cansou de esperar pela ajuda do governo. Os índios tomaram a iniciativa, montaram uma associação e agora preparam a terra para começar a investir na fruticultura.
Vinte e dois índios foram contratados pela cooperativa. O trabalho é comandado pelo índio terena Jessé Masse, que terminou a faculdade de administração rural ano passado. "São frutas cítricas e certificadas: manga, banana", explica.
Segundo a gerência regional da Funai, o órgão deve abrir uma licitação ainda nesta semana para contratar uma empresa que realize o preparo da terra na reserva indígena de Dourados.
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