From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Pataxós invadem outra área no Parque do Descobrimento
29/10/2003
Autor: Maria Eduarda Toralles
Fonte: A Tarde-Salvador-BA
Um grupo de índios pataxós, que está desde o dia 19 de agosto numa área periférica do Parque Nacional
do Descobrimento, no município de Prado, ocupou outra área e ainda
apreendeu um veículo, segundo informações de Benevaldo Guilherme
Nunes, chefe do parque. "Eles invadiram agora nossa sede provisória
de campo e detiveram uma de nossas viaturas", informou, Nunes.
Esta é a quarta invasão de pataxós desde o mês de maio, na região.
Além das ocupações de maio e agosto deste ano no parque, um outro
grupo, chefiado pelo cacique Juvino, havia ocupado, no mês de
setembro, duas fazendas na região do Monte Pascoal. O clima está
tenso no extremo sul por conta dessas invasões em áreas de
preservação nacional.
Essas invasões são a forma de pressão que os membros da tribo pataxó
encontraram para que seja concluído o estudo de demarcação das terras
indígenas no extremo sul do Estado e que ainda não saiu do papel.
O estudo encomendado pela Funai está sendo realizado pela antropóloga
Maria do Rosário. Segundo Nunes, a especialista prometeu que até o
final de dezembro o levantamento estará concluído. "Os índios vão ter
um bom Natal", teria afirmado Maria do Rosário.
DISCUSSÃO - A situação dos índios na área de preservação ambiental
está sendo discutida entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional do Índio
(Funai), Ministério Público, 4ª Câmara - Minorias e 6ª Câmara - Meio
Ambiente.
O Ibama ganhou uma reintegração de posse das áreas invadidas, mas
através de um acordo estabelecido com as câmaras de Meio Ambiente e
das Minorias foi concedida uma suspensão provisória por 180
dias. "Essa suspensão foi concedida com o objetivo de manter o
debate", garante Benevaldo Nunes.
O chefe do Parque do Descobrimento esteve com o grupo de pataxós na
tarde de ontem. "Eles prometeram que iriam se retirar da Sede de
Campo, mas que permaneceriam com o veículo do Ibama até que a Funai
atendesse as reivindicações que serão apresentadas no encontro
marcado para hoje".
do Descobrimento, no município de Prado, ocupou outra área e ainda
apreendeu um veículo, segundo informações de Benevaldo Guilherme
Nunes, chefe do parque. "Eles invadiram agora nossa sede provisória
de campo e detiveram uma de nossas viaturas", informou, Nunes.
Esta é a quarta invasão de pataxós desde o mês de maio, na região.
Além das ocupações de maio e agosto deste ano no parque, um outro
grupo, chefiado pelo cacique Juvino, havia ocupado, no mês de
setembro, duas fazendas na região do Monte Pascoal. O clima está
tenso no extremo sul por conta dessas invasões em áreas de
preservação nacional.
Essas invasões são a forma de pressão que os membros da tribo pataxó
encontraram para que seja concluído o estudo de demarcação das terras
indígenas no extremo sul do Estado e que ainda não saiu do papel.
O estudo encomendado pela Funai está sendo realizado pela antropóloga
Maria do Rosário. Segundo Nunes, a especialista prometeu que até o
final de dezembro o levantamento estará concluído. "Os índios vão ter
um bom Natal", teria afirmado Maria do Rosário.
DISCUSSÃO - A situação dos índios na área de preservação ambiental
está sendo discutida entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional do Índio
(Funai), Ministério Público, 4ª Câmara - Minorias e 6ª Câmara - Meio
Ambiente.
O Ibama ganhou uma reintegração de posse das áreas invadidas, mas
através de um acordo estabelecido com as câmaras de Meio Ambiente e
das Minorias foi concedida uma suspensão provisória por 180
dias. "Essa suspensão foi concedida com o objetivo de manter o
debate", garante Benevaldo Nunes.
O chefe do Parque do Descobrimento esteve com o grupo de pataxós na
tarde de ontem. "Eles prometeram que iriam se retirar da Sede de
Campo, mas que permaneceriam com o veículo do Ibama até que a Funai
atendesse as reivindicações que serão apresentadas no encontro
marcado para hoje".
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