From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Embratel promete atender exigências de cinco aldeias
20/11/2003
Fonte: O Liberal-Belém-PA
Embratel promete atender exigências de cinco aldeias
Caciques de cinco aldeias Guajajara reuniram-se ontem com diretores da Embratel, apresentaram a lista de reivindicações e deram até 30 de dezembro para que a empresa cumpra as exigências. Na última terça-feira, os índios cortaram o cabo de fibra óptica que passa dentro da reserva, deixando os paraenses sem poder fazer ligações interurbanas usando o código 21. O sistema de Internet da empresa também foi interrompido.
Ontem, cinco representantes da Embratel foram até a aldeia Areião, que fica a cerca de 300 quilômetros de São Luís (MA), para negociar com os índios, que na terça-feira, chegaram a impedir que os técnicos da operadora entrassem na reserva para fazer o conserto da rede.
Os índios pediram e conseguiram que a empresa pague as obras de nivelamento das aldeias Areião, Tabocal, Novo Planeta, Piçarra Preta e Januária. Conseguiram também arame farpado para cercar as roças, concreto para fazer os portais de entrada da reserva, duas máquinas de beneficiar arroz e a construção das casas para guardar as máquinas. Além disso, a empresa dará 700 metros de fiação elétrica para as aldeias e motosserras. O cacique da aldeia Areião aproveitou para pedir também a construção de um campo de futebol na aldeia.
Os Guajajara começaram os protestos contra a Embratel na segunda-feira cavando a área onde ficam enterrados os cabos de fibra óptica. Na terça, conseguiram romper o cabo em dois pontos. Com isso, foi interrompida a rede da Embratel. Os paraenses que usam os serviços da empresa ficaram sem poder fazer ligações e sem acesso à Internet durante toda a tarde e parte da noite de terça-feira. Já passava das 18 horas, quando a empresa conseguiu negociar a entrada dos técnicos na aldeia com a promessa de que ontem iria a comissão de negociação ao local. Os serviços de reparo da rede se estenderam até a madrugada de ontem e, em 15 dias, os técnicos devem voltar ao local para uma vistoria no sistema. O chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) que fica dentro da aldeia, Edivan Cardoso Farias, disse que não acredita haver riscos de novas interrupções porque foi assinado um termo de compromisso entre a empresa e os caciques.
Ontem, a Embratel divulgou nota em que informa que poderá usar rotas alternativas para desviar o tráfego de longa distância, "de forma que não haja prejuízo às comunicações na região, até que as negociações com a tribo indígena sejam concluídas".
Caciques de cinco aldeias Guajajara reuniram-se ontem com diretores da Embratel, apresentaram a lista de reivindicações e deram até 30 de dezembro para que a empresa cumpra as exigências. Na última terça-feira, os índios cortaram o cabo de fibra óptica que passa dentro da reserva, deixando os paraenses sem poder fazer ligações interurbanas usando o código 21. O sistema de Internet da empresa também foi interrompido.
Ontem, cinco representantes da Embratel foram até a aldeia Areião, que fica a cerca de 300 quilômetros de São Luís (MA), para negociar com os índios, que na terça-feira, chegaram a impedir que os técnicos da operadora entrassem na reserva para fazer o conserto da rede.
Os índios pediram e conseguiram que a empresa pague as obras de nivelamento das aldeias Areião, Tabocal, Novo Planeta, Piçarra Preta e Januária. Conseguiram também arame farpado para cercar as roças, concreto para fazer os portais de entrada da reserva, duas máquinas de beneficiar arroz e a construção das casas para guardar as máquinas. Além disso, a empresa dará 700 metros de fiação elétrica para as aldeias e motosserras. O cacique da aldeia Areião aproveitou para pedir também a construção de um campo de futebol na aldeia.
Os Guajajara começaram os protestos contra a Embratel na segunda-feira cavando a área onde ficam enterrados os cabos de fibra óptica. Na terça, conseguiram romper o cabo em dois pontos. Com isso, foi interrompida a rede da Embratel. Os paraenses que usam os serviços da empresa ficaram sem poder fazer ligações e sem acesso à Internet durante toda a tarde e parte da noite de terça-feira. Já passava das 18 horas, quando a empresa conseguiu negociar a entrada dos técnicos na aldeia com a promessa de que ontem iria a comissão de negociação ao local. Os serviços de reparo da rede se estenderam até a madrugada de ontem e, em 15 dias, os técnicos devem voltar ao local para uma vistoria no sistema. O chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) que fica dentro da aldeia, Edivan Cardoso Farias, disse que não acredita haver riscos de novas interrupções porque foi assinado um termo de compromisso entre a empresa e os caciques.
Ontem, a Embratel divulgou nota em que informa que poderá usar rotas alternativas para desviar o tráfego de longa distância, "de forma que não haja prejuízo às comunicações na região, até que as negociações com a tribo indígena sejam concluídas".
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