From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Povo Myky recebe visita de Procuradora da República
31/10/2011
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/
Atendendo a solicitação do povo Myky, localizado há pouco mais de 600 quilômetros de Cuiabá, a procuradora da República, Dra. Márcia Brandão Zollinger, e a antropóloga da Procuradoria, Dra. Jacira Bulhões, estiveram na aldeia Japuíra nos dias 25 e 26 de outubro.
Há poucos meses os Myky apresentaram ao Ministério Público Federal, através de denúncia encaminhada à Dra. Márcia, a situação de abandono que estão sofrendo no que diz respeito à fiscalização de seu território, somado à lentidão no processo de demarcação de áreas fundamentais para a sobrevivência do povo.
Iniciada em 2007, através da constituição de um Grupo de Trabalho da Funai, o estudo do território para a demarcação até o momento não resultou em passos concretos. Enquanto não se define esta demarcação, áreas importantes para a cultura e demais dimensões da vida dos Myky estão sendo destruídas por madeireiros ou pela atividade agropecuária. Na denúncia apresentada pelos indígenas, consta a retirada indiscriminada de madeira dentro da área reivindicada, já afetando de maneira irreversível o taquaral de onde se retirava materiais para flechas e instrumentos próprios da cultura.
Contatados em 1971, quando eram 23 pessoas, os Myky foram seguidamente ameaçados e seu território invadido por não indígenas. Um ano após o contato, um fazendeiro abriu uma estrada que avançou em direção à aldeia, parando a cerca de 500 metros. Apesar das promessas de não avançar, em julho de 1973 a estrada chega a cinco quilômetros da aldeia. Com a presença dos trabalhadores da fazenda vem o primeiro surto de gripe que vitima dois indígenas. Após o contato, são os primeiros ataques à integridade do território e à vida dos Myky que seguem até hoje lutando contra fazendas, estradas, madeireiros, hidrelétricas e a inoperância da Funai.
Resistindo na década de 1970 através do arco e flecha ao processo que os queria eliminar, os Myky buscam hoje, através do apelo aos direitos constitucionais e ao Ministério Público atualizar suas formas de luta para garantir que o povo, atualmente com mais de 120 pessoas, continuem crescendo em todas as dimensões.
Fortalecidos pela presença da Procuradoria em sua aldeia, sentindo a vida deles, ouvindo, vendo de perto como são e como vivem, os próprios Myky reafirmam a confiança de que não estão isolados em sua luta.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=5911&action=read
Há poucos meses os Myky apresentaram ao Ministério Público Federal, através de denúncia encaminhada à Dra. Márcia, a situação de abandono que estão sofrendo no que diz respeito à fiscalização de seu território, somado à lentidão no processo de demarcação de áreas fundamentais para a sobrevivência do povo.
Iniciada em 2007, através da constituição de um Grupo de Trabalho da Funai, o estudo do território para a demarcação até o momento não resultou em passos concretos. Enquanto não se define esta demarcação, áreas importantes para a cultura e demais dimensões da vida dos Myky estão sendo destruídas por madeireiros ou pela atividade agropecuária. Na denúncia apresentada pelos indígenas, consta a retirada indiscriminada de madeira dentro da área reivindicada, já afetando de maneira irreversível o taquaral de onde se retirava materiais para flechas e instrumentos próprios da cultura.
Contatados em 1971, quando eram 23 pessoas, os Myky foram seguidamente ameaçados e seu território invadido por não indígenas. Um ano após o contato, um fazendeiro abriu uma estrada que avançou em direção à aldeia, parando a cerca de 500 metros. Apesar das promessas de não avançar, em julho de 1973 a estrada chega a cinco quilômetros da aldeia. Com a presença dos trabalhadores da fazenda vem o primeiro surto de gripe que vitima dois indígenas. Após o contato, são os primeiros ataques à integridade do território e à vida dos Myky que seguem até hoje lutando contra fazendas, estradas, madeireiros, hidrelétricas e a inoperância da Funai.
Resistindo na década de 1970 através do arco e flecha ao processo que os queria eliminar, os Myky buscam hoje, através do apelo aos direitos constitucionais e ao Ministério Público atualizar suas formas de luta para garantir que o povo, atualmente com mais de 120 pessoas, continuem crescendo em todas as dimensões.
Fortalecidos pela presença da Procuradoria em sua aldeia, sentindo a vida deles, ouvindo, vendo de perto como são e como vivem, os próprios Myky reafirmam a confiança de que não estão isolados em sua luta.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=5911&action=read
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