From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios fazem de reféns os operários de Dardanelos
22/11/2011
Autor: Alecy Alves
Fonte: Diário de Cuiabá - http://www.diariodecuiaba.com.br/
Um grupo de pelo menos 60 índios das etnias Arara e Cinta Larga invadiu ontem pela manhã o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Dardanelos, que está sendo construída no Rio Aripuanã, próximo da cidade de mesmo nome, a 883 quilômetros ao Norte de Cuiabá.
Armados de arco e flecha, os indígenas fizeram cerca de 20 reféns, a maioria operários. Com a ajuda da Polícia Militar, todos foram liberados horas depois.
Por alguns momentos, o clima chegou a ficar tenso no local, especialmente quando dois engenheiros tentaram negociar a libertação dos reféns.
Um dos líderes do movimento, Amazonildo Arara, disse que o descaso em relação às reivindicações motivou a ocupação. Ele afirmou que o protesto seria uma tentativa se sensibilizar os responsáveis pela obra, a empresa construtora e governo Federal, com os quais querem uma audiência.
Assim que o encontro fosse agendado, argumentou, deixariam as instalações da hidrelétrica. Entretanto, se não forem atendidos voltariam a ocupar a usina para um protesto "bem mais rigoroso", ameaçou o índio.
As exigências dos índios aumentaram a partir da descoberta de um sítio arqueológico na região, levando-os a elaborar uma lista de exigências.
Eles querem, entre outras coisas, o custeio de cursos de faculdade, veículos e a construção de moradias. As reivindicações são vistas como medidas de compensação aos impactos ambientais gerados pela hidrelétrica.
O capitão da PM Anderson Luiz, comandante da unidade de Aripuanã, informou que representantes da construtora estão na cidade para negociar com os índios, mas esperam os ânimos se acalmarem para fazer contato.
A usina tem capacidade para gerar 261 megawatts de energia, está em construção há três anos, e a previsão é de que entre em operação no inicio de 2012.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=402549
Armados de arco e flecha, os indígenas fizeram cerca de 20 reféns, a maioria operários. Com a ajuda da Polícia Militar, todos foram liberados horas depois.
Por alguns momentos, o clima chegou a ficar tenso no local, especialmente quando dois engenheiros tentaram negociar a libertação dos reféns.
Um dos líderes do movimento, Amazonildo Arara, disse que o descaso em relação às reivindicações motivou a ocupação. Ele afirmou que o protesto seria uma tentativa se sensibilizar os responsáveis pela obra, a empresa construtora e governo Federal, com os quais querem uma audiência.
Assim que o encontro fosse agendado, argumentou, deixariam as instalações da hidrelétrica. Entretanto, se não forem atendidos voltariam a ocupar a usina para um protesto "bem mais rigoroso", ameaçou o índio.
As exigências dos índios aumentaram a partir da descoberta de um sítio arqueológico na região, levando-os a elaborar uma lista de exigências.
Eles querem, entre outras coisas, o custeio de cursos de faculdade, veículos e a construção de moradias. As reivindicações são vistas como medidas de compensação aos impactos ambientais gerados pela hidrelétrica.
O capitão da PM Anderson Luiz, comandante da unidade de Aripuanã, informou que representantes da construtora estão na cidade para negociar com os índios, mas esperam os ânimos se acalmarem para fazer contato.
A usina tem capacidade para gerar 261 megawatts de energia, está em construção há três anos, e a previsão é de que entre em operação no inicio de 2012.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=402549
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