From Indigenous Peoples in Brazil
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Suspeitos de ataque a acampamento índígena são soltos, diz PF em MS
05/12/2011
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Foram soltos os três suspeitos de envolvimento no ataque contra o acampamento indígena Guaiviry, localizado na região de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. O cacique do acampamento, Nísio Gomes, de 59 anos, segue desaparecido desde 18 de novembro, dia do ataque. Os suspeitos foram presos, em caráter temporário, no dia 29 de novembro e foram liberados neste fim de semana.
Segundo informações da assessoria de imprensa da PF, a prisão dos suspeitos era válida por cinco dias e não foi feito pedido de renovação do prazo. A PF não quis dar detalhes sobre as investigações e informou apenas que as diligências para a busca de novos suspeitos devem continuar.
A área onde ocorreu o ataque está em estudos para identificação de terras indígenas, e faz parte de fazendas situadas entre os municípios de Aral Moreira e Amambaí. O local foi alvo de pistoleiros que atiraram com armas de balas de borracha contra os índios acampados.
Os acampados afirmam que o líder teria sido atingido por um tiro de bala de borracha e depois colocado em uma caminhonete. Os índios acreditam que o cacique está morto.
Entenda o conflito
Brigas por terras entre indígenas e produtores rurais são cada vez mais comuns em Mato Grosso do Sul. Dados do censo feito em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que MS é o segundo estado com mais indígenas (73.295), perdendo apenas para o Amazonas (108.080). O ataque ao acampamanto Guaviry foi mais um episódio da violência provocada pela briga.
O historiador Antônio Brand explica que os indígenas foram expulsos de suas terras à medida que os colonizadores chegaram. Segundo ele, aos poucos, as fazendas foram construídas, áreas verdes desmatadas e os nativos mudaram-se para outras localidades. Hoje, grande parte mora em acampamentos e tenta tomar por conta própria o espaço que a eles pertenceu.
O assessor para assuntos fundiários indígenas da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Josiel Quintino dos Santos, afirma que a maioria das terras dos produtores do estado são regulares. Segundo ele, existem aproximadamente 49 fazendas ocupadas por índios no estado, todas com titulações válidas do ponto de vista jurídico.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/12/suspeitos-de-ataque-acampamento-indigena-sao-soltos-diz-pf-em-ms.html
Segundo informações da assessoria de imprensa da PF, a prisão dos suspeitos era válida por cinco dias e não foi feito pedido de renovação do prazo. A PF não quis dar detalhes sobre as investigações e informou apenas que as diligências para a busca de novos suspeitos devem continuar.
A área onde ocorreu o ataque está em estudos para identificação de terras indígenas, e faz parte de fazendas situadas entre os municípios de Aral Moreira e Amambaí. O local foi alvo de pistoleiros que atiraram com armas de balas de borracha contra os índios acampados.
Os acampados afirmam que o líder teria sido atingido por um tiro de bala de borracha e depois colocado em uma caminhonete. Os índios acreditam que o cacique está morto.
Entenda o conflito
Brigas por terras entre indígenas e produtores rurais são cada vez mais comuns em Mato Grosso do Sul. Dados do censo feito em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que MS é o segundo estado com mais indígenas (73.295), perdendo apenas para o Amazonas (108.080). O ataque ao acampamanto Guaviry foi mais um episódio da violência provocada pela briga.
O historiador Antônio Brand explica que os indígenas foram expulsos de suas terras à medida que os colonizadores chegaram. Segundo ele, aos poucos, as fazendas foram construídas, áreas verdes desmatadas e os nativos mudaram-se para outras localidades. Hoje, grande parte mora em acampamentos e tenta tomar por conta própria o espaço que a eles pertenceu.
O assessor para assuntos fundiários indígenas da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Josiel Quintino dos Santos, afirma que a maioria das terras dos produtores do estado são regulares. Segundo ele, existem aproximadamente 49 fazendas ocupadas por índios no estado, todas com titulações válidas do ponto de vista jurídico.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/12/suspeitos-de-ataque-acampamento-indigena-sao-soltos-diz-pf-em-ms.html
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