From Indigenous Peoples in Brazil
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Notícias
Produtores negam acordo e marcam a retomada das áreas
04/02/2004
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Produtores rurais de Mato Grosso do Sul estão sendo convocados para reocupar, sábado, as 14 fazendas invadidas pelos índios caiovás-guaranis nos municípios de Iguatemi e Japorã, na divisa com o Paraguai. A Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Famasul), que organiza a operação, está conclamando sindicatos rurais e associações de produtores de todo o Estado para que desloquem seus associados para a região do conflito. A retomada inclui as três fazendas escolhidas para a permanência dos índios na área, no acordo entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Justiça Federal.
O acerto, que implica a desocupação, pelos índios, das outras propriedades, teria sido feito à revelia dos proprietários, segundo o presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho. "Eles não fizeram acordo nenhum e de forma alguma vão aceitar que os índios fiquem nas suas propriedades". Segundo Brito Filho, a entrada nas fazendas será uma ação pacífica e os fazendeiros estarão desarmados. "Nossa única arma serão pistolas de vacinação, pois pretendemos vacinar o gado contra a aftosa". Ele prevê a participação de pelo menos 500 produtores e não acredita em confronto. "Os índios são bem informados e vão entender que estamos num país democrático, exercendo nosso direito de trabalhar".
O presidente da Famasul disse que a entidade decidiu organizar a incursão nas fazendas a pedido dos proprietários. "Será um ato de solidariedade e representantes de todas as entidades ligadas ao agronegócio estão nos apoiando". Os produtores darão cobertura aos donos das áreas e funcionários para a contagem, medicação e vacinação do gado, além do restabelecimento de cercas destruídas pelos índios.
Segundo ele, existe uma grande preocupação com o risco de disseminação da febre aftosa, pois tem havido trânsito clandestino de animais entre as áreas invadidas e o Paraguai, onde ocorrem casos da doença. "Se aparece um único foco, o Estado será altamente prejudicado, pois as exportações de carne sofrerão bloqueio". Haverá prejuízo para a imagem da carne brasileira no exterior, segundo ele. "O Brasil é o maior exportador de carne bovina e não pode brincar com um assunto tão sério". Dentro da área invadida existem mais de 10 mil cabeças e cerca de 3 mil bezerros com até um ano de idade já deveriam ter sido vacinados, segundo ele.
O acerto, que implica a desocupação, pelos índios, das outras propriedades, teria sido feito à revelia dos proprietários, segundo o presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho. "Eles não fizeram acordo nenhum e de forma alguma vão aceitar que os índios fiquem nas suas propriedades". Segundo Brito Filho, a entrada nas fazendas será uma ação pacífica e os fazendeiros estarão desarmados. "Nossa única arma serão pistolas de vacinação, pois pretendemos vacinar o gado contra a aftosa". Ele prevê a participação de pelo menos 500 produtores e não acredita em confronto. "Os índios são bem informados e vão entender que estamos num país democrático, exercendo nosso direito de trabalhar".
O presidente da Famasul disse que a entidade decidiu organizar a incursão nas fazendas a pedido dos proprietários. "Será um ato de solidariedade e representantes de todas as entidades ligadas ao agronegócio estão nos apoiando". Os produtores darão cobertura aos donos das áreas e funcionários para a contagem, medicação e vacinação do gado, além do restabelecimento de cercas destruídas pelos índios.
Segundo ele, existe uma grande preocupação com o risco de disseminação da febre aftosa, pois tem havido trânsito clandestino de animais entre as áreas invadidas e o Paraguai, onde ocorrem casos da doença. "Se aparece um único foco, o Estado será altamente prejudicado, pois as exportações de carne sofrerão bloqueio". Haverá prejuízo para a imagem da carne brasileira no exterior, segundo ele. "O Brasil é o maior exportador de carne bovina e não pode brincar com um assunto tão sério". Dentro da área invadida existem mais de 10 mil cabeças e cerca de 3 mil bezerros com até um ano de idade já deveriam ter sido vacinados, segundo ele.
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