From Indigenous Peoples in Brazil
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Notícias
Índios ficarão acampados nas três maiores fazendas
05/02/2004
Autor: Maristela Brunetto
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
Intenção de índios é permanecer acampados nas três maiores fazendas
Os guarani-caiuás ficarão acampados nas três maiores fazendas em Japorã. Eles decidiram montar acampamento de lona em uma das margens do rio Iguatemi para esperar uma solução à reivindicação de ampliação da aldeia Porto Lindo.
O acampamento já começaria a ser montado, ao mesmo tempo em que os índios prometem sair das outras 11 fazendas ocupadas por eles desde o final de dezembro. Eles iriam à pé mesmo, uma vez que a aldeia fica perto das fazendas.
O procurador da Funai em Amambai, Luiz César Azambuja, que participou da conversa com os índios ontem, explicou que os guarani-caiuás prometem uma convivência pacífica com os donos das áreas, sem prejudicar o ritmo de produção nas fazendas.
De início, os índios queriam ficar em duas fazendas, como foi acordado em reunião com o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, que esteve em Tacuru, na aldeia Jaguapiré, na sexta-feira passada. Mas ontem, as lideranças, que são três grupos, decidiram incluir outra fazenda. Estava prevista a permanência na Remanso Guaçu e na São Jorge, agora também é apontada a Paloma.
Azambuja disse que os índios reconhecem que os donos não são obrigados a aceitar acordo. Mesmo assim, a intenção deles será informada ao TRF3 (Tribunal Regional Federal), que já proferiu três decisões apontando uma saída negociada para o caso.
A informação é de que o procurador da República em Dourados, Charles Pessoa, tentaria uma conversa com os fazendeiros nesta manhã para tentar uma conciliação.
Os guarani-caiuás ficarão acampados nas três maiores fazendas em Japorã. Eles decidiram montar acampamento de lona em uma das margens do rio Iguatemi para esperar uma solução à reivindicação de ampliação da aldeia Porto Lindo.
O acampamento já começaria a ser montado, ao mesmo tempo em que os índios prometem sair das outras 11 fazendas ocupadas por eles desde o final de dezembro. Eles iriam à pé mesmo, uma vez que a aldeia fica perto das fazendas.
O procurador da Funai em Amambai, Luiz César Azambuja, que participou da conversa com os índios ontem, explicou que os guarani-caiuás prometem uma convivência pacífica com os donos das áreas, sem prejudicar o ritmo de produção nas fazendas.
De início, os índios queriam ficar em duas fazendas, como foi acordado em reunião com o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, que esteve em Tacuru, na aldeia Jaguapiré, na sexta-feira passada. Mas ontem, as lideranças, que são três grupos, decidiram incluir outra fazenda. Estava prevista a permanência na Remanso Guaçu e na São Jorge, agora também é apontada a Paloma.
Azambuja disse que os índios reconhecem que os donos não são obrigados a aceitar acordo. Mesmo assim, a intenção deles será informada ao TRF3 (Tribunal Regional Federal), que já proferiu três decisões apontando uma saída negociada para o caso.
A informação é de que o procurador da República em Dourados, Charles Pessoa, tentaria uma conversa com os fazendeiros nesta manhã para tentar uma conciliação.
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