From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Presidente da Funai pede paciência a grupos
17/02/2004
Autor: CAROLINA BAHIA
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Em meio ao agravamento do conflito agrário entre a comunidade indígena e agricultores na área de Imbuí, em Abelardo Luz (SC), o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, pediu paciência aos índios.
Ontem, de Brasília, Gomes falou ao telefone com as lideranças caingangues, negociando uma saída para o impasse. Com a morte do produtor rural Olices Stefani em Aberlardo Luz, os ânimos se acirraram no oeste de Santa Catarina. Durante a tarde de ontem, a Funai propôs que os índios que vieram de Mangueirinha (PR) a Santa Catarina para ajudar no protesto pela demarcação da área como reserva indígena voltassem para o Paraná, e que os demais esperassem por uma solução. A Polícia Militar, inclusive, foi orientada para acompanhar o grupo de Mangueirinha. Até o início da noite, o presidente da Funai ainda não havia recebido uma resposta.
Gomes não arrisca apresentar uma data para a finalização do processo da demarcação da área no Ministério da Justiça. Segundo ele, a portaria está sendo estudada. O próprio Ministério da Justiça informou ontem que não vai ceder às pressões do momento e que há etapas a serem seguidas para o reconhecimento de uma área área indígena. Ao todo, são seis fases e, segundo a assessoria do ministério, o caso de Abelardo Luz encontra-se na segunda etapa (declaração). Essa é considerada a fase mais complicada por causa das contestações de quem não concorda com o projeto. A situação das áreas no Sul ainda é mais complicada porque o pagamento feito pela Funai pela benfeitoria na área não cobre o preço da terra.
- No Sul, o valor das terras é maior do que das benfeitorias, o que dificulta ainda mais a solução de impasses deste tipo - explica Gomes.
Ontem, de Brasília, Gomes falou ao telefone com as lideranças caingangues, negociando uma saída para o impasse. Com a morte do produtor rural Olices Stefani em Aberlardo Luz, os ânimos se acirraram no oeste de Santa Catarina. Durante a tarde de ontem, a Funai propôs que os índios que vieram de Mangueirinha (PR) a Santa Catarina para ajudar no protesto pela demarcação da área como reserva indígena voltassem para o Paraná, e que os demais esperassem por uma solução. A Polícia Militar, inclusive, foi orientada para acompanhar o grupo de Mangueirinha. Até o início da noite, o presidente da Funai ainda não havia recebido uma resposta.
Gomes não arrisca apresentar uma data para a finalização do processo da demarcação da área no Ministério da Justiça. Segundo ele, a portaria está sendo estudada. O próprio Ministério da Justiça informou ontem que não vai ceder às pressões do momento e que há etapas a serem seguidas para o reconhecimento de uma área área indígena. Ao todo, são seis fases e, segundo a assessoria do ministério, o caso de Abelardo Luz encontra-se na segunda etapa (declaração). Essa é considerada a fase mais complicada por causa das contestações de quem não concorda com o projeto. A situação das áreas no Sul ainda é mais complicada porque o pagamento feito pela Funai pela benfeitoria na área não cobre o preço da terra.
- No Sul, o valor das terras é maior do que das benfeitorias, o que dificulta ainda mais a solução de impasses deste tipo - explica Gomes.
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