From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Xingu Vivo acusa indígenas por destruição em Belo Monte
18/06/2012
Fonte: O Globo, Especial, p. 9
Xingu Vivo acusa indígenas por destruição em Belo Monte
Segundo ONG, depredação de escritório da usina foi "um ato espiritual"
Mônica Tavares
monicao@bsb.oglobo.com.br
BRASÍLIA. Indígenas foram os responsáveis pela destruição de vários equipamentos - computadores, cadeiras e mesas - do escritório central da Norte Energia, consórcio construtor da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Sudoeste do Pará. A informação é do departamento de comunicação do movimento Xingu Vivo, ao explicar que os indígenas têm uma visão diferente das depredações. A iniciativa para os indígenas significou "um ato espiritual". Eles estariam impondo uma dor à empresa da mesma forma que eles estão sofrendo com a construção da hidrelétrica naquela região.
Segundo nota do movimento Xingu Vivo divulgada ontem, no sábado os participantes do evento Xingu+23 foram ao canteiro de obras de Belo Monte para denunciar as violações ambientais e sociais da usina. Liderada pelos indígenas, a manifestação incluiu uma pajelança no canteiro, um pronunciamento de um padre e declarações de protesto.
Ainda segundo a nota, "indignados com as violações de direitos humanos, o desrespeito com os atingidos e os danos ambientais da obra, e principalmente a ausência de consulta às populações tradicionais e indígenas e o silêncio dos empreendedores, parte dos indígenas decidiu se manifestar nas dependências da empresa". O Movimento disse que eram 30 indígenas, mas a empresa fala em cerca de 80.
O procurador da República no Pará Felício Pontes teme que os conflitos com os indígenas aumentem na região. Ele diz que eles estão tendo seus direitos violados cada vez mais e que não foi feita a consulta prévia aos indígenas sobre a hidrelétrica e que há 14 ações contra a obra, muitas por causa disso.
O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) informou que a ordem de suaa direção era evitar o conflito. A companhia disse que as barracas de um acampamento local foram desmontadas após o incidente.
A Polícia Federal e a Presidência da República receberam as imagens do incidente, por se tratar de uma obra do PAC.
O Globo, 18/06/2012, Especial, p. 9
Segundo ONG, depredação de escritório da usina foi "um ato espiritual"
Mônica Tavares
monicao@bsb.oglobo.com.br
BRASÍLIA. Indígenas foram os responsáveis pela destruição de vários equipamentos - computadores, cadeiras e mesas - do escritório central da Norte Energia, consórcio construtor da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Sudoeste do Pará. A informação é do departamento de comunicação do movimento Xingu Vivo, ao explicar que os indígenas têm uma visão diferente das depredações. A iniciativa para os indígenas significou "um ato espiritual". Eles estariam impondo uma dor à empresa da mesma forma que eles estão sofrendo com a construção da hidrelétrica naquela região.
Segundo nota do movimento Xingu Vivo divulgada ontem, no sábado os participantes do evento Xingu+23 foram ao canteiro de obras de Belo Monte para denunciar as violações ambientais e sociais da usina. Liderada pelos indígenas, a manifestação incluiu uma pajelança no canteiro, um pronunciamento de um padre e declarações de protesto.
Ainda segundo a nota, "indignados com as violações de direitos humanos, o desrespeito com os atingidos e os danos ambientais da obra, e principalmente a ausência de consulta às populações tradicionais e indígenas e o silêncio dos empreendedores, parte dos indígenas decidiu se manifestar nas dependências da empresa". O Movimento disse que eram 30 indígenas, mas a empresa fala em cerca de 80.
O procurador da República no Pará Felício Pontes teme que os conflitos com os indígenas aumentem na região. Ele diz que eles estão tendo seus direitos violados cada vez mais e que não foi feita a consulta prévia aos indígenas sobre a hidrelétrica e que há 14 ações contra a obra, muitas por causa disso.
O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) informou que a ordem de suaa direção era evitar o conflito. A companhia disse que as barracas de um acampamento local foram desmontadas após o incidente.
A Polícia Federal e a Presidência da República receberam as imagens do incidente, por se tratar de uma obra do PAC.
O Globo, 18/06/2012, Especial, p. 9
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