From Indigenous Peoples in Brazil
News
Aty Guassu cobra corpo de Nízio Gomes
01/08/2012
Fonte: O Progresso - http://www.progresso.com.br/
Indígenas querem que a Polícia Federal esclareça assassinato e cobram celeridade nas demarcações
DOURADOS - Indígenas de todo o Estado cobram a localização do corpo do cacique Nizio Gomes, que teria sido assassinado no dia 18 de novembro, em um acampamento, no interior de uma fazenda, em Aral Moreira. Eles se reuniram em Aty Guassu, no último final de semana. O encontro aconteceu no Rancho Jacaré, no município de Laguna Carapã.
Além do esclarecimento em torno da morte, a Aty Guassu reivindicou às autoridades a resolução com urgência das questões que envolvem a demarcação de terras das comunidades Guarani-Kaiowá no Estado, além de mais estrutura para a prestação de saúde nas aldeias e a exigência de que os acusados do assassinato do cacique Nísio Gomes permaneçam presos.
Conforme noticiou O PROGRESSO, a assembléia contou com a presença de diversas autoridades de Brasília, como Paulo Maldos, representante da Secretaria Nacional de Articulação Social da Presidência da República, além da presidenta da Fundação Nacional do Índio de Brasília Marta Azevedo. Autoridades de MS também se participaram do encontro como o coordenador Regional da Funai de Ponta Porã, Silvio Raimundo da Silva e o procurador Marco Antônio Delfino, do Ministério Público Federal (MPF) de Dourados.
A Aty Guassu reuniu lideranças de cerca de 50 comunidades indígenas do sul do Estado, com cerca de 300 pessoas. Em Mato Grosso do Sul é realizado a há mais de 30 anos pelo movimento indígena Guarani-Kaiowá.
A assembléia teve o apoio da coordenação regional da Funai de Ponta Porã e possuía uma jornada cheia, que iniciava às 8h e ia até às 18h, com muitas atividades que incluíam manifestações de dança, canto e religiosidade.
TENSÃO
O clima entre as lideranças indígenas era de bastante apreensão, tanto que a coordenação da Aty Guassu solicitou que a reportagem não realizasse fotos dos rostos dos participantes da assembléia, pois algumas lideranças indígenas presentes no local já teriam recebido diversas ameaças de morte por parte de fazendeiros e jagunços. Os indígenas estariam com muito medo de sair das aldeias, até mesmo para ir a um hospital, farmácia ou supermercado. (Colaborou Emerson Antunes/Planeta MS)
http://www.progresso.com.br/policia/aty-guassu-cobra-corpo-de-nizio-gomes
DOURADOS - Indígenas de todo o Estado cobram a localização do corpo do cacique Nizio Gomes, que teria sido assassinado no dia 18 de novembro, em um acampamento, no interior de uma fazenda, em Aral Moreira. Eles se reuniram em Aty Guassu, no último final de semana. O encontro aconteceu no Rancho Jacaré, no município de Laguna Carapã.
Além do esclarecimento em torno da morte, a Aty Guassu reivindicou às autoridades a resolução com urgência das questões que envolvem a demarcação de terras das comunidades Guarani-Kaiowá no Estado, além de mais estrutura para a prestação de saúde nas aldeias e a exigência de que os acusados do assassinato do cacique Nísio Gomes permaneçam presos.
Conforme noticiou O PROGRESSO, a assembléia contou com a presença de diversas autoridades de Brasília, como Paulo Maldos, representante da Secretaria Nacional de Articulação Social da Presidência da República, além da presidenta da Fundação Nacional do Índio de Brasília Marta Azevedo. Autoridades de MS também se participaram do encontro como o coordenador Regional da Funai de Ponta Porã, Silvio Raimundo da Silva e o procurador Marco Antônio Delfino, do Ministério Público Federal (MPF) de Dourados.
A Aty Guassu reuniu lideranças de cerca de 50 comunidades indígenas do sul do Estado, com cerca de 300 pessoas. Em Mato Grosso do Sul é realizado a há mais de 30 anos pelo movimento indígena Guarani-Kaiowá.
A assembléia teve o apoio da coordenação regional da Funai de Ponta Porã e possuía uma jornada cheia, que iniciava às 8h e ia até às 18h, com muitas atividades que incluíam manifestações de dança, canto e religiosidade.
TENSÃO
O clima entre as lideranças indígenas era de bastante apreensão, tanto que a coordenação da Aty Guassu solicitou que a reportagem não realizasse fotos dos rostos dos participantes da assembléia, pois algumas lideranças indígenas presentes no local já teriam recebido diversas ameaças de morte por parte de fazendeiros e jagunços. Os indígenas estariam com muito medo de sair das aldeias, até mesmo para ir a um hospital, farmácia ou supermercado. (Colaborou Emerson Antunes/Planeta MS)
http://www.progresso.com.br/policia/aty-guassu-cobra-corpo-de-nizio-gomes
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