From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Mais 15 vítimas de índios foram enterradas ontem
27/04/2004
Fonte: Estadão do Norte-Porto velho-RO
Foram enterrados ontem, às 9h15, em Espigão do Oeste, os corpos de 15 garimpeiros, mortos por índios Cinta Larga, no início deste mês, na reserva Roosevelt. Os corpos foram liberados pela direção do Instirtuto Médico Legal (IML), no domingo. Um culto ecumênico foi realizado antes do enterro coletivo.
Como aconteceu semana passada, o velório e enterro foram marcados por um clima de comoção e revolta. Familiares dos garimpeiros exigiam uma ação mais rígida da Justiça. Eles querem o indiciamento dos índios envolvidos no massacre.
A demora na liberação dos corpos deu-se por motivo de uma nova coleta de exame de DNA. Newton Schitini, diretor do IML, informou que o material biológico colhido anteriormente, não atendeu às especificações da USP de Ribeirão Preto.Ele afirmou ainda que a coleta do material é muito complicada, pois os corpos estão em elevado estado de putrefação e tiveram as peles queimadas pela constante exposição ao sol. Nova coleta foi enviada à USP. A expectativa é o que resultado seja divulgado em 60 dias.
No sábado, o corpo de Carlos Castro Silva de 31 anos, casado, natural de Santa Luzia, Maranhão, foi identificado por sua mulher, em Porto Velho. Segundo sua esposa, que preferiu não ter seu nome divulgado na imprensa, o reconhecimento do corpo foi feito por uma calça que ele estava vestido. Ela disse que mesmo antes de se casar com a vítima da chacina, morava em Espigão do Oeste. Ela está grávida de cinco meses, do primeiro filho do casal.
LAUDO
A perícia concluiu que alguns garimpeiros tiveram as mãos amarradas com cipós, supostamente vítimas de tortura, sendo concluído que a "causa mortis" da maioria, foi por traumatismo craniano. Foram observados outros tipos de ferimentos, como golpes aplicados na cabeça e perfurações por armas de fogo.
Como aconteceu semana passada, o velório e enterro foram marcados por um clima de comoção e revolta. Familiares dos garimpeiros exigiam uma ação mais rígida da Justiça. Eles querem o indiciamento dos índios envolvidos no massacre.
A demora na liberação dos corpos deu-se por motivo de uma nova coleta de exame de DNA. Newton Schitini, diretor do IML, informou que o material biológico colhido anteriormente, não atendeu às especificações da USP de Ribeirão Preto.Ele afirmou ainda que a coleta do material é muito complicada, pois os corpos estão em elevado estado de putrefação e tiveram as peles queimadas pela constante exposição ao sol. Nova coleta foi enviada à USP. A expectativa é o que resultado seja divulgado em 60 dias.
No sábado, o corpo de Carlos Castro Silva de 31 anos, casado, natural de Santa Luzia, Maranhão, foi identificado por sua mulher, em Porto Velho. Segundo sua esposa, que preferiu não ter seu nome divulgado na imprensa, o reconhecimento do corpo foi feito por uma calça que ele estava vestido. Ela disse que mesmo antes de se casar com a vítima da chacina, morava em Espigão do Oeste. Ela está grávida de cinco meses, do primeiro filho do casal.
LAUDO
A perícia concluiu que alguns garimpeiros tiveram as mãos amarradas com cipós, supostamente vítimas de tortura, sendo concluído que a "causa mortis" da maioria, foi por traumatismo craniano. Foram observados outros tipos de ferimentos, como golpes aplicados na cabeça e perfurações por armas de fogo.
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