From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios invadem Belo Monte pela 2a vez em menos de um mês
28/05/2013
Fonte: OESP, Economia, p. B3
Índios invadem Belo Monte pela 2a vez em menos de um mês
Hidrelétrica soma 91 dias de ocupação em algum canteiro de obras desde o início dos trabalhos em junho de 2011
Fátima Lessa
Especial para o Estadão / Cuiabá
Cerca de 170 índios de várias etnias voltaram a ocupar desde a madrugada de ontem um dos canteiros da Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, no Pará. Quatro mil trabalhadores estão de braços cruzados. Esta é a 2a ocupação somente em maio, a 6a de 2013 e a 18a desde o início da construção da usina, em junho de 2011. No total, foram 91 dias de ocupação em algum canteiro da obra.
Os indígenas exigem suspensão dos estudos e das obras nos Rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. Assim como na ocupação de maio, eles reivindicam a presença do governo federal nas negociações por meio do secretário-geral da presidência, ministro Gilberto Carvalho. Também exigem que seja feita consulta prévia, prevista na Constituição e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No dia 2, o local foi ocupado pelos mundurucus, jurunas, caiapós, xipaias, curuaias, assurinis, paracanãs e araras. A saída ocorreu sete dias depois, por determinação da Justiça.
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação de Belo Monte. informou que ""vai usar todos os recursos legais, fazendo uso do direito de reintegração de posse concedido pela Justiça, para retomar a área dando continuidade ao trabalho e segurança de todos os trabalhadores".
Segundo a empresa, a liminar concedida em 8 de maio está em vigor. "De maneira que os invasores estão descumprindo uma ordem judicial, razão pela qual estão passíveis de serem responsabilizados civil e criminalmente pela nova invasão." Segundo a Norte Energia e o Consórcio Construtor de Belo Monte, os indígenas não são da Volta Grande do Xingu e são da etnia munduracu, oriundos da região do Tapajós, distante cerca de 800 quilômetros da hidrelétrica. A empresa diz ainda que o trabalhos foram suspensos "por medida de segurança".
OESP, 28/05/2013, Economia, p. B3
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,indios-do-xingu-voltam-a-ocupar-canteiro-de-obras-de-belo-monte,154769,0.htm
Hidrelétrica soma 91 dias de ocupação em algum canteiro de obras desde o início dos trabalhos em junho de 2011
Fátima Lessa
Especial para o Estadão / Cuiabá
Cerca de 170 índios de várias etnias voltaram a ocupar desde a madrugada de ontem um dos canteiros da Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, no Pará. Quatro mil trabalhadores estão de braços cruzados. Esta é a 2a ocupação somente em maio, a 6a de 2013 e a 18a desde o início da construção da usina, em junho de 2011. No total, foram 91 dias de ocupação em algum canteiro da obra.
Os indígenas exigem suspensão dos estudos e das obras nos Rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. Assim como na ocupação de maio, eles reivindicam a presença do governo federal nas negociações por meio do secretário-geral da presidência, ministro Gilberto Carvalho. Também exigem que seja feita consulta prévia, prevista na Constituição e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No dia 2, o local foi ocupado pelos mundurucus, jurunas, caiapós, xipaias, curuaias, assurinis, paracanãs e araras. A saída ocorreu sete dias depois, por determinação da Justiça.
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação de Belo Monte. informou que ""vai usar todos os recursos legais, fazendo uso do direito de reintegração de posse concedido pela Justiça, para retomar a área dando continuidade ao trabalho e segurança de todos os trabalhadores".
Segundo a empresa, a liminar concedida em 8 de maio está em vigor. "De maneira que os invasores estão descumprindo uma ordem judicial, razão pela qual estão passíveis de serem responsabilizados civil e criminalmente pela nova invasão." Segundo a Norte Energia e o Consórcio Construtor de Belo Monte, os indígenas não são da Volta Grande do Xingu e são da etnia munduracu, oriundos da região do Tapajós, distante cerca de 800 quilômetros da hidrelétrica. A empresa diz ainda que o trabalhos foram suspensos "por medida de segurança".
OESP, 28/05/2013, Economia, p. B3
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,indios-do-xingu-voltam-a-ocupar-canteiro-de-obras-de-belo-monte,154769,0.htm
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