From Indigenous Peoples in Brazil
News
Guajajaras ameaçam interditar novamente rodovia no Maranhão
11/08/2004
Autor: Silva Diniz
Fonte: Radiobrás-Brasília-DF
Os índios guajajaras ameaçaram hoje interditar novamente a BR 226, no trecho entre os municípios de Barra do Corda e Grajaú, caso a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não repasse à aldeia a verba que estaria em atraso. Dessa vez, os índios prometem um protesto mais agressivo do que o realizado no início da semana passada, quando, além de interditar a rodovia, saquearam e queimaram caminhões de mercadorias. Na ocasião, a estrada foi fechada por cinco horas.
O comerciante Ivo Araújo Nascimento, de 32 anos, que mora no povoado Santa Maria, a dois quilômetros da aldeia, informou, por telefone, que o clima é tenso no local, já que a forma encontrada pelos índios para protestar prejudica mais de 70 famílias moradoras do povoado. Diante da ameaça de uma nova interdição da BR 226, os motoristas, principalmente caminhoneiros, evitam trafegar pela rodovia.
Os guajajaras de Santa Maria alegam que não têm o apoio do posto indígena da Aldeia Coquinho, localizada no município de Genipapo dos Vieiras. O chefe do posto, Telmiston Pereira Carvalho, que chegou a ser apontado como o homem que estava por trás da primeira interdição da BR 226, não concorda com os protestos dos índios. "Uma movimentação como essa acaba prejudicando e manchando a imagem dos guajajaras", afirmou.
O comerciante Ivo Araújo Nascimento, de 32 anos, que mora no povoado Santa Maria, a dois quilômetros da aldeia, informou, por telefone, que o clima é tenso no local, já que a forma encontrada pelos índios para protestar prejudica mais de 70 famílias moradoras do povoado. Diante da ameaça de uma nova interdição da BR 226, os motoristas, principalmente caminhoneiros, evitam trafegar pela rodovia.
Os guajajaras de Santa Maria alegam que não têm o apoio do posto indígena da Aldeia Coquinho, localizada no município de Genipapo dos Vieiras. O chefe do posto, Telmiston Pereira Carvalho, que chegou a ser apontado como o homem que estava por trás da primeira interdição da BR 226, não concorda com os protestos dos índios. "Uma movimentação como essa acaba prejudicando e manchando a imagem dos guajajaras", afirmou.
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