From Indigenous Peoples in Brazil
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Ilha do Marajó vai receber maior parte dos médicos enviados ao Pará
27/09/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Profissionais fazem parte do programa Mais Médicos, do Governo Federal.
Em Melgaço, que tem o pior IDH do país, atuarão duas médicas cubanas.
O Pará é o estado brasileiro que mais recebeu médicos estrangeiros através do programa Mais Médicos, do Governo Federal. A maior parte deles vai para a ilha do Marajó, região onde estão os municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. Dos 63 médicos estrangeiros que irão atuar no estado, 24 vão para o arquipélago.
Nesta sexta-feira (27) o secretério de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, viajou para o município de Melgaço, no Marajó. A cidade tem o pior IDH do país, a educação é considerada péssima pelo programa das Nações Unidas, e também não há saneamento básico, o que compromente a saúde da população. Melgaço receberá dois profissionais para atuar na atenção básica. "É lá, no local que a pessoa mora, no primeiro atendimento, que 80% dos problemas de saúde se resolvem. O que não pode é uma população indígena, a população de um município pobre como Melgaço, não ter um médico para lhe dar o primeiro atendimento. Haverá um acompanhamento permanente", argumentou o secretário.
Em Itaituba, no sudoeste do Pará, duas médicas cubanas já estão há uma semana conhecendo as comunidades do município. Elas trabalharão no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), atendendo cerca de 10 mil índios de 4 etnias nas localidades de Itaituba, Trairão, Jacareacanga e Novo progresso. Elas participaram da Conferência Nacional de Saúde Indígena, e estão se adaptando à nova realidade. "Nós temos trabalhado em outros países em que mais ou menos as dificuldades tem sido muito parecidas. Sobretudo na América Latina quase toda a população indígena e não indígena apresenta esse tipo de dificuldade. Mas nós temos trabalhado com eles muito bem, sem nenhum problema", conta a médica cubana Migdáli Cuellar.
"É uma satisfação imensa a gente ter esses médicos para trabalhar direto com a gente, para trabalhar dentro das nossas aldeias, porque nunca tivemos essa oportunidade. A população está muito feliz e ansiosa de receber [as médicas]", comentou o líder indígena Sandro Waru Munduruku.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM), dos 62 registros solicitados pelo Ministério da Saúde ao CRM, dez vieram incompletos ou faltando algum documento. Os médicos estrangeiros só estarão aptos a trabalhar no Brasil depois de receberem o registro provisório intercambista e depois de fazerem o exame nacional de revalidação dos diplomas médicos, um documento obrigatório para qualquer médico estrangeiro que vem trabalhar no Brasil. "O Conselho Federal de Medicina não é contra os médicos estrangeiros que vem ao Brasil. O que o Conselho quer é a revalida; que esse documento seja feito à revalidação dos diplomas desses médicos que vem do exterior", explicou o vice presidente do CRM, Joaquim Ramos.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/09/ilha-do-marajo-vai-receber-maior-parte-dos-medicos-enviados-ao-para.html
Em Melgaço, que tem o pior IDH do país, atuarão duas médicas cubanas.
O Pará é o estado brasileiro que mais recebeu médicos estrangeiros através do programa Mais Médicos, do Governo Federal. A maior parte deles vai para a ilha do Marajó, região onde estão os municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. Dos 63 médicos estrangeiros que irão atuar no estado, 24 vão para o arquipélago.
Nesta sexta-feira (27) o secretério de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, viajou para o município de Melgaço, no Marajó. A cidade tem o pior IDH do país, a educação é considerada péssima pelo programa das Nações Unidas, e também não há saneamento básico, o que compromente a saúde da população. Melgaço receberá dois profissionais para atuar na atenção básica. "É lá, no local que a pessoa mora, no primeiro atendimento, que 80% dos problemas de saúde se resolvem. O que não pode é uma população indígena, a população de um município pobre como Melgaço, não ter um médico para lhe dar o primeiro atendimento. Haverá um acompanhamento permanente", argumentou o secretário.
Em Itaituba, no sudoeste do Pará, duas médicas cubanas já estão há uma semana conhecendo as comunidades do município. Elas trabalharão no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), atendendo cerca de 10 mil índios de 4 etnias nas localidades de Itaituba, Trairão, Jacareacanga e Novo progresso. Elas participaram da Conferência Nacional de Saúde Indígena, e estão se adaptando à nova realidade. "Nós temos trabalhado em outros países em que mais ou menos as dificuldades tem sido muito parecidas. Sobretudo na América Latina quase toda a população indígena e não indígena apresenta esse tipo de dificuldade. Mas nós temos trabalhado com eles muito bem, sem nenhum problema", conta a médica cubana Migdáli Cuellar.
"É uma satisfação imensa a gente ter esses médicos para trabalhar direto com a gente, para trabalhar dentro das nossas aldeias, porque nunca tivemos essa oportunidade. A população está muito feliz e ansiosa de receber [as médicas]", comentou o líder indígena Sandro Waru Munduruku.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM), dos 62 registros solicitados pelo Ministério da Saúde ao CRM, dez vieram incompletos ou faltando algum documento. Os médicos estrangeiros só estarão aptos a trabalhar no Brasil depois de receberem o registro provisório intercambista e depois de fazerem o exame nacional de revalidação dos diplomas médicos, um documento obrigatório para qualquer médico estrangeiro que vem trabalhar no Brasil. "O Conselho Federal de Medicina não é contra os médicos estrangeiros que vem ao Brasil. O que o Conselho quer é a revalida; que esse documento seja feito à revalidação dos diplomas desses médicos que vem do exterior", explicou o vice presidente do CRM, Joaquim Ramos.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/09/ilha-do-marajo-vai-receber-maior-parte-dos-medicos-enviados-ao-para.html
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